Manaus, sábado 20 de dezembro de 2025
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Esquerda vai às ruas defender soberania em atos do 7 de setembro, em meio a sanções dos EUA

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

Apoiadores da esquerda no Brasil foram às ruas protestar contra as sanções americanas. Em agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, oficializou a tarifa de 50% para diversos produtos brasileiros. Além disso, o governo americano aplicou a Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes e revogou os vistos de autoridades brasileiras. A manifestação também ocorre em meio ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no STF pela trama golpista.

O ato em São Paulo foi na Praça da República, horas antes do protesto bolsonarista na avenida Paulista. Segundo os organizadores, 250 ônibus saíram de cidades paulistas até a capital e a expectativa era de reunir cerca de 10 mil pessoas a partir das 9h. Além da CUT, outras centrais sindicais e movimentos populares são responsáveis pela organização do ato.

O presidente da CUT disse que o tarifaço “é a agressão mais explícita à independência do Brasil”. Para Sergio Nobre, o governo dos Estados Unidos tem interferido sucessivamente contra o Brasil em prol do ex-presidente. “Trump não esconde que o objetivo não é econômico, mas para livrar Bolsonaro”, disse. O presidente dos EUA chamou o processo contra Bolsonaro de “caça às bruxas”.

Sem Lula, a expectativa é que o protesto reúna ministros do governo e deputados do PT e do PSOL. Há previsão de que o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, participe. Outras lideranças da esquerda, como o deputado Guilherme Boulos (PSOL) e a deputada Erika Hilton (PSOL), também devem estar presentes. O presidente ficará em Brasília, onde ocorre o desfile oficial do Dia da Independência.

O último protesto da esquerda, em 10 de julho, reuniu 15,1 mil pessoas na avenida Paulista. Os dados são do Monitor do Debate Político do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), ligado à USP. Na ocasião, os manifestantes foram às ruas pela taxação dos super-ricos e o fim da escala 6×1. O tarifaço de Trump, anunciado poucos dias antes, também foi tema do ato.

Na Praça da Sé, no centro da capital, também haverá o tradicional manifesto do “Grito dos Excluídos”. O ato ocorre anualmente no dia 7 de setembro e é realizado desde 1995 por entidades, igrejas e movimentos sociais. A manifestação existe, segundo seus organizadores, como um contraponto às comemorações da Independência. Por volta das 7h, um café da manhã será servido para pessoas em situação de rua e, depois, os manifestantes seguirão para uma caminhada.

*Com informações da Uol

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