*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O Espaço Chico Mendes e Fundação Banco do Brasil segue como um dos polos mais ativos e simbólicos da COP30, oferecendo uma programação gratuita e aberta ao público até o dia 21 de novembro, no campus do Museu Paraense Emílio Goeldi, localizado no bairro Terra Firme, em Belém.
Dedicado à memória, resistência e luta dos povos das florestas e das águas, o espaço reúne atividades culturais, socioambientais e de valorização das populações tradicionais. Entre os destaques está uma réplica da casa de Chico Mendes e uma exposição imersiva que relembra sua trajetória e homenageia defensoras e defensores da Amazônia.
Outra atração marcante é a mostra “Memoráveis Margaridas”, que presta tributo a mulheres que enfrentaram, e ainda enfrentam, ameaças e violências pela defesa dos territórios, do campo e das reservas extrativistas.
A programação inclui ainda o Armazém da Sociobiodiversidade, com produtos de comunidades extrativistas, além de uma feira de economia criativa protagonizada por artistas e empreendedores do próprio bairro Terra Firme.
Desde o dia 7 de novembro, o espaço tem sido palco de debates estratégicos, como o Encontro das Mulheres da Floresta, o Encontro das Juventudes da Floresta e o Encontro de Mulheres Indígenas, fortalecendo a presença e a voz das lideranças que atuam na linha de frente da proteção dos biomas brasileiros.
A Fundação Banco do Brasil também marca presença com um estande interativo, oferecendo oficinas, vivências e ações educativas ao longo de toda a programação.
Para Júlio Barbosa, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), o espaço representa mais do que um ponto cultural:
“Este é um território simbólico de resistência, memória e luta dos povos da floresta. Aqui lembramos Chico Mendes, celebramos nossas lideranças e mostramos ao mundo que a defesa da vida, do território e da Amazônia segue viva e coletiva.”
A iniciativa é uma realização do Comitê Chico Mendes, do CNS e da Fundação Banco do Brasil, com apoio do Memorial Chico Mendes, do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
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