Manaus, sexta-feira 4 de julho de 2025
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Empresariado recusa nome de Zé Ricardo para a Suframa

Foto: Divulgação

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Após quatro anos na Câmara Federal e não conseguir a reeleição, o ainda deputado federal Zé Ricardo (PT) está se articulando para ser indicado para assumir a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Porém, o político não é visto pela classe empresarial do Amazonas como a melhor opção para comandar a autarquia.

O parlamentar corre contra o tempo para se gabaritar para o cargo, e seria o nome que o Partido dos Trabalhadores no Estado tenta emplacar.

No entanto, os senadores Omar Aziz e Eduardo Braga são os parlamentares amazonenses que possuem junto ao presidente Lula, maior influência na decisão.

Em entrevista divulgada pelo portal Real Time 1, empresários apresentam uma série de restrições quando ao nome de Zé Ricardo, que além de possuir pouca interlocução com a indústria terá dificuldades em encontrar equilíbrio necessário entre os interesses dos trabalhadores e investidores do Polo Industrial de Manaus (PIM).

Com uma visão mais voltada para as camadas sociais, sempre teve atuação tímida e com pouca visibilidade sobre seu entendimento técnico de assuntos que envolvam inovação, indústria, pesquisa e desenvolvimento, primordiais para o cargo de superintendente da Suframa.

Zé Ricardo sempre foi visto como coadjuvante nas batalhas da bancada do Amazonas contra ataques à Zona Franca. “Nunca foi a liderança de articulação ou de apresentar possíveis soluções”, justificam empresários.

Quem opera na ZFM, diz ainda que o petista “é considerado como um comandado e não possui o perfil de comandante, que será responsável por atrair empresas e investimentos, tendo que exercer um perfil de solucionador e não de oposição como sempre atuou”, complementam.

“É preciso liderar e ter interlocução com investidores para atrair mais investimentos e empreendimentos para a região. É clara a necessidade de trabalhar para manter os incentivos das empresas instaladas na região para que o modelo Zona Franca de Manaus continue com competitividade, além de ser protagonista nas soluções de melhoria de infraestrutura e logística, além de fomentar a bioeconomia, bioindústria como mais uma das matrizes econômicas do modelo. Não se pode pensar em mudar o modelo econômico atual, pois isso não se faz do dia para noite. Mas sim criar condições para sua modernização tecnológica para que possa continuar gerando riquezas para a região”, avaliam.

*Com informações do Real Time 1

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