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Empresa de lixo tratou de pagamento com secretário de Limpeza da gestão de David Almeida, aponta PF

Foto: Reprodução

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

A Polícia Federal, por meio de interceptações telefônicas na Operação Dente de Marfim, flagrou o empresário Carlos Edson de Oliveira Junior, sócio da empresa Mamute, falando sobre pagamentos com Sabá Reis, secretário de Limpeza. Inclusive, a PF diz que há áudios comprometedores com referência de entrega de valores ao secretário da gestão de David Almeida. A informação foi divulgada pelo portal D24AM.

As investigações apuram um esquema de sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro com empresas contratadas pela Semulsp. As gravações telefônicas foram realizadas com autorização judicial.

De acordo com matéria publicada pelo D24AM, as informações fazem parte dos argumentos da PF citados em decisão judicial que autorizou os mandados de busca e apreensão, no processo que corre em segredo de Justiça. As interceptações apontam Sabá Reis como beneficiário do esquema.

Em junho de 2023, foi deflagrada a Operação Dente de Marfim, nome que faz alusão à empresa investigada, a Mamute. Foram cumpridos 16 mandados contra empresas e escritórios de advocacia suspeitos de fraudes em contratos para serviços de limpeza pública em Manaus.

Ela foi realizada junto à Operação Entulho, que investigou empresas que emitiram notas fiscais suspeitas de serem inidôneas, entre os anos de 2016 e 2021, no valor de R$ 245 milhões.

Segundo a PF, as interceptações telefônicas apontam que as relações do sócio da Mamute, Carlos Edson, com a prefeitura, “chega às proximidades pessoais”. E diz que há áudios comprometedores, que fazem referência de entrega de valores ao secretário municipal de Limpeza, citando diretamente Sabá Reis.

O documento expõe “a ligação entre Carlos Edson e Sabá”, que “constitui uma pista assaz (suficientemente, bastante) inspiradora da ocorrência de outros crimes aliados à sonegação fiscal investigada”. E, ainda, que “os áudios revelam que Carlos se propõe a levar valores pessoalmente ao secretário, ou seja, valores em espécie”.

A quebra de sigilo bancário autorizado pela Justiça demonstrou que, em 2020, o escritório de advocacia Sandoval & Sandoval Júnior Advogados Associados recebeu valores da Mamute e, em seguida, sacou parte do valor em espécie, “com indícios de encobrimento da trilha do dinheiro”.

E, segundo a PF, foi a partir da interceptação Carlos Edson Guedes de Oliveira Junior, sócio responsável da Mamute, que se obteve forte indício de que a empresa está realizando o pagamento de vantagem indevida ao atual secretário Municipal de Limpeza Pública Sebastião Reis”.

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