*Da Redação Dia a Dia Notícia
Uma empregada doméstica identificada como Leidiane de Jesus Neves dos Santos, de 42 anos, e seu companheiro, Márcio Henrique de Paulo Soares, de 40 anos, foram presos na manhã desta quarta-feira (20), suspeitos de furtarem um cofre com mais de R$ 1 milhão em bens da casa de uma família, que mora em um condomínio de luxo no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
O casal foi preso durante a deflagração da ‘Operação Êxodo 20:15’, efetuada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e o Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
O crime aconteceu no dia 23 de junho de 2021, Lidiane que era funcionária dos moradores há mais de 10 anos, com a ajuda do namorado, teriam supostamente furtado um cofre com mais de R$ 1 milhão em produtos como jóias, relógios de marca, quantias em reais, dólares, euros, além de documentos do dos patrões.
De acordo com o delegado Denis Pinho, titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), as investigações levavam a crer que Leidiane seria a principal suspeita.
“Durante as investigações nós conseguimos identificar a participação de uma funcionária que já trabalhava há 10 anos na casa e foi a responsável por passar informações privilegiadas e franquear o acesso do autor para que ele conseguisse retirar o cofre e levasse para outro local onde fosse realizado o serviço com um chaveiro para a abertura”, detalhou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, após retirar tudo que quiseram do cofre, o casal devolveu o mesmo, ao local em que foi retirado na casa. E que chegou a ameaçar os patrões para que pagassem R$ 100 mil pelos objetos roubados.
“Eles se aproveitaram porque o morador não estava na residência, ela estava responsável pelo local porque o morador estava internado em outro estado”, explicou o delegado.
Leidiane de Jesus e Márcio Henrique devem responder pelos crimes de furto qualificado e extorsão. Após audiência de custódia, serão levados para Central de Recebimento e Triagem (CTR), onde devem ficar à disposição da Justiça.