Há cerca de trinta dias desde o primeiro registro de coronavírus no Amazonas, 1.050 casos já foram confirmados pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM). Na atualização deste sábado (11), 53 mortes pela doença foram registradas.
Foram 68 novas confirmações de casos e 3 novos óbitos desde o último informativo da FVS, na sexta-feira, dia 10. No interior do Estado, novos casos foram registrados em Manacapuru, município do interior com mais ocorrências da doença e 3 óbitos.
São 932 pacientes em Manaus e 118 no interior do Estado, nos municípios de Manacapuru (64), Itacoatiara (11), Iranduba (11), Santo Antônio do Içá (7), Parintins (6), São Paulo de Olivença (5), Tonantins (3), Careiro da Várzea (2), Anori (2), Presidente Figueiredo (1), Tefé (1), Novo Airão (1), Tabatinga (1), Maués (1), Manicoré (1) e Boca do Acre (1).
Dos 518 pacientes internados, 206 receberam diagnóstico positivo para Covid-19 e outros 312 apresentam sintomas e estão sob investigação. Do total, 121 ocupam leitos de UTI em casos graves.
Capacidade máxima
O Governo do Amazonas confirmou, ontem (10), que o Hospital Delphina Aziz, referência para tratamento da Covid-19 no Estado, atingiu a capacidade máxima operacional, devido à falta de equipe médica. Conforme o governo, no momento o hospital se encontra sem condição de operar por falta de profissionais e que agora eles devem atuar para novas contratações para assegurar que nenhum caso fique sem assistência na rede pública.
Devido ao colapso no hospital, novos pacientes serão remanejados para outras unidades de saúde da capital. Os hospitais Pronto-Socorro 28 de Agosto, Platão Araújo e João Lúcio possuem áreas preparadas para atender casos suspeitos de coronavírus no Amazonas.
Em informações repassadas, nesta sexta-feira, pela Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), 60 leitos de UTI destinados ao tratamento de Covid-19 estão ocupados no hospital referência – com nove disponíveis. O órgão afirma, no entanto, que não há equipe médica suficiente para realizar o atendimento. Há um trabalho para a contratação de profissionais por parte da chefia do hospital “que já avançou na contratação de técnicos e enfermeiros”, informou o governo.
