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Em reviravolta na guerra da Ucrânia, grupo de mercenários se volta contra Ministério da Defesa russo

O líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, acusa o Ministério da Defesa russo de enganar Putin.
*Da Redação Dia a Dia Notícia

A Federação Russa acusou o mercenário Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, de convocar um motim armado nessa sexta-feira (23). Por meio de grupos no Telegram, Prigozhin acusou líderes militares russos de atacar um campo de treinamento do grupo e matar um grande número de combatentes em um ataque aéreo. A agência internacional Reuters apontou que esta seria a maior crise enfrentada pelo presidente russo, Vladmir Putin, desde o início da invasão à Ucrânia em 2022.

O impasse do Grupo Wagner não é exatamente contra Putin, mas contra a liderança do Ministério da Defesa da Rússia. O departamento emitiu um comunicado afirmando que as acusações de Prigozhin “não eram verdadeiras e são uma provocação informativa”.

O chefe mercenário afirmou que suas ações não eram um golpe militar. Contudo, em grupos internos, Prigozhin enviou uma série de áudios sugerindo que sua milícia de 25 mil homens estaria a caminho de Moscou para derrubar o ministro da Defesa.

“Aqueles que destruíram nossos rapazes, que destruíram a vida de muitas dezenas de milhares de soldados russos, serão punidos. Peço que ninguém ofereça resistência”, disse.

Histórico

Há meses, Prigozhin acusa o ministro da Defesa Sergei Shoigu e o general Valery Gerasimov, o principal comandante militar da Rússia, de incompetência, negação de munição e suporte às forças do Grupo Wagner.

Um vídeo não verificado postado em um canal do Telegram mostrou o suposto ataque russo contra o acampamento dos mercenários. Na legenda, escreveu-se: “um ataque com míssil foi lançado nos acampamentos da CMP [Companhia Militar Privada] Wagner. Muitas vítimas. Segundo testemunhas oculares, o ataque foi desferido pela retaguarda, ou seja, foi desferido pelos militares do Ministério da Defesa Russo”.

Nessa sexta-feira, pela primeira vez, Prigozhin descartou as justificativas de Vladmir Putin para invadir a Ucrânia e acusou o alto escalão do Exército Russo de mentir para o presidente.

“A guerra era necessária para que Shoigu pudesse se tornar um marechal, para que ele pudesse conseguir uma segunda medalha de ‘Herói’. A guerra não era necessária para desmilitarizar ou desnazificar a Ucrânica”, disse.

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