Apesar de as medidas de isolamento terem sido adotadas no Senado Federal desde a segunda quinzena de março, a Casa desembolsou pelo menos R$ 740 mil para pagar horas extras desde então — valor engloba gastos com servidores concursados, comissionados e também com aqueles que dão expediente em gabinetes de senadores ou nas lideranças dos partidos.
O valor referente ao pagamentos de março chegou a R$ 546.955,10, para 288 servidores. No mês seguinte, o montante diminuiu, chegando a R$ 203.016,38, pagos para 128. Os números de maio ainda não foram disponibilizados no Portal da Transparência. A informação foi divulgada pelo site Metrópoles.
A Casa respondeu, em nota, que o pagamento está regulamentado e que “a equipe de profissionais da área de saúde do Senado Federal não sofreu qualquer redução na carga de trabalho em função da pandemia que enfrentamos; ao contrário, tem sido exigida ainda mais”.
No entanto, alguns funcionários do Serviço Cartorário do Senado (Secart) e de gabinetes, também ultrapassaram o tempo normal de trabalho e receberam por isso.