*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) enviou, nesta sexta-feira (22), uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB) e ao ministro do Turismo, Celso Sabino (União), manifestando o apoio à retomada do horário de verão e apresentando os benefícios que a decisão traria ao setor de bares e restaurantes e a toda a economia do país. O documento reitera que a adoção do horário de verão gera impacto direto no faturamento dos bares e restaurantes, com crescimento no faturamento entre 10% e 15%.
No momento em que o setor ainda se recupera dos prejuízos causados pela pandemia, a implementação da medida beneficiaria um setor que gera renda direta para mais de 7 milhões de brasileiros e tem cerca de 1,5 milhão de empreendimentos no país. A Abrasel ainda destaca que a medida movimentará a economia, principalmente no comércio e no turismo, uma vez que os turistas tendem a aproveitar melhor os destinos, estendendo suas atividades até mais tarde.
“O retorno do horário de verão proporcionaria mais tempo de luz natural durante os dias, o que favorece o consumo e a frequência de clientes nos estabelecimentos, além de trazer mais movimento e segurança às cidades de um modo geral. Além disso, seria favorável para todo o país, afinal contribui para a economia de energia e reduz custos operacionais nas empresas, mesmo que não estejamos no momento com risco de desabastecimento”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.
Ministro não vê motivos
Em nota divulgada nesta semana, o Ministério de Minas e Energia, chefiado por Alexandre Silveira (PSD), disse que não há necessidade, até o momento, de adotar o horário de verão no Brasil – suspenso desde 2019.
No fim do ano passado, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma enquete em uma rede social questionando sobre a volta do horário de verão. Na ocasião, 66,2% dos votantes se mostraram favoráveis, enquanto 33,8% disseram ser conta. 2,3 milhões de pessoas participaram da votação informal.