*Lucas dos Santos, da Redação Dia a Dia Notícia
O senador amazonense Omar Aziz (PSD) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB) terão de lutar por cada voto possível para ter chance de vencer as eleições para o Senado Federal em outubro. É o que aponta o levantamento do instituto Perspectiva Mercado & Opinião. A pesquisa confirma os cenários testados anteriormente pelos institutos Real Time Big Data e Direto ao Ponto Pesquisas, que colocam Omar e Arthur como os principais candidatos dentro da margem de erro.
Números apontam disputa acirrada entre Arthur e Omar para o Senado Federal
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Segundo os dados da Perspectiva, Omar Aziz lidera as intenções de voto com 20,9% de preferência do eleitorado, seguido por Arthur Neto com 20,2%. A pesquisa possui margem de erro de 2,55 pontos percentuais para mais ou para menos, o que deixa o cenário completamente em aberto, com chances de vitória tanto para o candidato de Lula quanto para o tucano.
Os dois principais candidatos apresentaram uma queda em suas intenções de voto em relação à última pesquisa do instituto, realizada em março. No levantamento anterior, Omar Aziz possuía 24,7% das intenções de voto contra 23,9%.
Crescimento e novo nome
O coronel Alfredo Menezes (PL), candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), ganhou pouco mais de dois pontos percentuais. Em março, Menezes tinha 14% das intenções de voto, as quais subiram para 16,1%. Chico Preto (Avante) também obteve crescimento, passando de 10,7% para 13,6%. Contudo, o ex-deputado estadual empata no quarto lugar com um novo nome nas pesquisas: o vice-prefeito licenciado de Manaus Marcos Rotta (PP).
Rotta já foi deputado federal, mas deixou o cargo para disputar a prefeitura em 2016 na chapa de Arthur Neto, elegendo-se vice-prefeito da cidade. O fato se repetiu em 2020, mas na chapa de David Almeida.
O último colocado do levantamento é o ex-deputado estadual Luiz Castro (PDT), que cresceu de 5,7% para 6,2% das intenções de voto.
O número de entrevistados que afirmou votar branco ou nulo, ou que não pretendem votar, caiu de 14,7% para 12,8% desde março. Já o número dos que não sabem ou não responderam passou de 6,3% para 10,2%.
O instituto Perspectiva ouviu 3.000 pessoas por telefone entre os dias 18 e 25 de maio. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AM-03435/2022 e possui grau de confiabilidade de 99%.