*Da Redação Dia a Dia Notícia
O músico Edson Aparecido da Silva, conhecido como Edson Café, ex-violonista e percussionista do grupo de pagode Raça Negra, morreu nesta quinta-feira (5), em São Paulo. Segundo informações do Cidade Alerta, da Record, ele foi encontrado desacordado em uma rua da zona Leste da capital e chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Integrante de um dos grupos mais populares do país nos anos 1990, Edson Café vivia há mais de dez anos em situação de vulnerabilidade social. Vivendo em situação de rua, ele trabalhava como flanelinha para sobreviver.
No passado, o músico, que tocava violão no auge do Raça Negra, perdeu o movimento dos braços após um derrame. Depois desse problema de saúde, teve que se afastar dos palcos e, segundo amigos, teria passado a usar drogas.
Até o momento, a assessoria de imprensa do Raça Negra não se pronunciou oficialmente sobre a morte do ex-integrante.
Quem era Edson Café
- Café sofreu um AVC e perdeu o movimento dos braços. Por isso, saiu do Raça Negra e passou a usar drogas.
- Entre idas e vindas de clínicas de reabilitação, o artista chegou a ir para o Rio de Janeiro morar com os filhos. Após brigas, no entanto, ele voltou às ruas e ao vício em drogas.
- “Estava propenso à recaída. Não tem como morar na rua e não fumar um baseado, não dá”, afirmou o ex-integrante do Raça Negra à imprensa em 2020, quando estava de volta às ruas.
- De volta a São Paulo, Edson continuou morando na rua. Apesar disso, buscava trabalhar como uma estratégia para evitar o uso de substâncias.
- “Se eu ficar aqui, fico querendo escrever ou então me drogar. Vou ficar enfiado na Cracolândia aí do lado. Eu prefiro sair, dar um rolezinho. E ganhar um dinheirinho. Tomo conta de carro na praça”, contou Edson Café.
- Quando chegou à capital paulista, o músico foi acolhido por uma fã, que tentava resgatá-lo há alguns anos.
