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Durante comício em Manaus, Lula faz ataques a Bolsonaro, fala de indígenas e Zona Franca

*Franciane Silva e Lucas dos Santos – Da Redação Dia a Dia Notícia

Na noite desta quarta-feira (31), o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva participou de comício na cidade Manaus ao lado de diversos apoiadores e políticos que compõem sua chapa no estado do Amazonas. Durante o seu discurso, o ex-presidente fez críticas as visitas que Bolsonaro (PL) fez a Manaus, falou sobre representatividade indígena, garimpo ilegal e sobre a Zona Franca.

Foto: Lucas dos Santos/Dia a Dia Notícia

No palco, estavam ao lado de Lula sua esposa Rosângela Silva, o senador e candidato ao governo do Estado Eduardo Braga (MDB), o senador e candidato a reeleição Omar Aziz (PSD), além de deputados federais como José Ricardo (PT) e Marcelo Ramos (PSD). O evento contou com a presença de 30 mil pessoas no Espaço Via Torres, localizado no bairro Flores, zona Centro-Sul de Manaus.

Lula iniciou seu discurso agradecendo a presença das pessoas no evento, o candidato afirmou que tem consciência de que durante seu governo os estados brasileiros foram tratados como nunca haviam sido tratados, independente de quem estivesse governando.

“Duvido que algum presidente da república tenha colocado a quantidade de dinheiro para investimento no estado do Amazonas, que eu coloquei quando fui presidente da república. E isso vale para todos os estados”, disse. 

O ex-presidente disse também que tem noção da quantidade de investimentos que foram realizados em parceria com o governo do Estado, da quantidade de estudantes que entraram na universidade pelas universidades criadas em seu governo, destacou também as escolas técnicas criadas durante seu governo.

Foto: Lucas dos Santos/Dia a Dia Notícia

Lula destacou que pretende criar o Ministério dos Povos Originários, para que indígenas tenham maior representatividade. O candidato fez um comparativo sobre sua visita a Manaus e as feitas por Bolsonaro, onde disse que ao contrário de Bolsonaro que veio a capital apenas para fazer motociata, visitou a fábrica onde trabalhadores produzem motocicletas.

“Eu venho aqui pra dizer pra vocês que é possível a gente concertar esse país. É preciso fazer mais universidades, é preciso fazer mais escolas técnicas, é preciso recuperar o atraso escolar que nossas crianças foram submetidas por conta da pandemia”, afirmou.

O ex-presidente também agradeceu o presidente da Venezuela por mandar oxigênio para Manaus, e criticou o atual presidente por fazer críticas ao país vizinho. “Foi eles que mandaram oxigênio, que um tenente não teve coragem de mandar, que o Ministério da Saúde não teve coragem de mandar”, indagou.

O candidato falou sobre respeito a Amazônia, desmatamento e afirmou que não haverá mais garimpo ilegal, desmatamento e invasão de terras no Brasil. Disse também que os indígenas não devem favor a ninguém, e que estavam aqui muito antes dos portugueses chegarem ao país.

“A gente vai respeitar a nossa Amazônia, a nossa floresta, não haverá mais garimpo ilegal nesse país. Não haverá mais desmatamento ilegal nesse país, não haverá mais invasão nas terras indígenas, o Brasil tem muita terra e quem tenta invadir a terra são os grileiros”, disse.

Lula afirmou que quer concertar o país, e finalizou seu discurso em Manaus pedindo que seus apoiadores o elejam e que também votem em candidatos que o apoiem para que tenha apoio em Brasília, pois só assim conseguirá colocar em prática todas as suas promessas sem que haja nenhum impasse.

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