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Durante a pandemia, mercado de livros volta a subir e venda de e-books quebram recorde no Brasil

O Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e a empresa de consultoria Nielsen divulgaram, nesta semana, um levantamento feito entre 18 de maio e 14 de junho, apontando um faturamento de R$ 109 milhões no Brasil, com aumento de 32% em vendas de livros, em relação ao mês anterior.

Mesmo com o aumento, inesperado devido à pandemia do coronavírus e o cancelamento de lançamentos, os números são bem menores do que os do mesmo período no ano passado. O relatório de Nielsen e Snel aponta que o mercado livreiro encolheu 13% em relação a 2019.

Em 2019, o faturamento total subiu 6% em relação a 2018, somando vendas para o governo e para o mercado – o que mostra que os livros vinham dando um jeito de driblar a crise que havia levado ao fechamento de 20 mil livrarias durante a década de 2010 e à entrada em recuperação judicial das grandes redes Saraiva e Cultura.

Por outro lado, a venda de e-books cresceu mais do que nunca. A Bookwire, uma das principais distribuidoras de livros digitais do Brasil, estima ter vendido mais e-books durante a pandemia do que em todo o ano de 2019, quando já crescido 57% em relação a 2018.

O levantamento da Nielsen e da Snel, que soma os dados de todas as distribuidoras, indica que as vendas de e-books aumentaram 4,46% entre maio e junho, na comparação com o mesmo período de 2019.

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