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Dos oito deputados federais do AM, cinco votaram a favor de PL que pune discriminação contra políticos

Arte: Thalya Issuisso/Dia a Dia Notícia

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Dos oito deputados federais que representam o Amazonas, cindo deles votaram a favor do Projeto de Lei nº 2.720/2023, que torna crime a descriminação de “pessoas politicamente expostas” em situações como negativas de bancos à abertura de contas ou à concessão de crédito. O PL tipifica a descriminação contra políticos, autoridades públicas e seus familiares.

Votaram a favor do PL os deputados Átila Lins (PSD), Adail Filho (Republicanos), Silas Câmara (Republicanos), Fausto Júnior (UB) e Saullo Viana (UB).

Já os deputados Sidney Leite (PSD) e Capitão Alberto Neto (PL) votaram contra. Amom Mandel (Cidadania) não votou.

De acordo com o projeto de autoria da deputada Dani Cunha (UB-RJ), pessoas politicamente expostas são aquelas que ocupam ou ocuparam cargos públicos relevantes, conforme conceitos previstos na legislação, com posição de destaque no cenário nacional.

Parlamentares, detentores de mandatos eletivos do Poder Executivo, ministros de Estado, membros de tribunais, presidentes e tesoureiros de partidos políticos, governadores e prefeitos, entre outros, são exemplos da abrangência do PL aprovado na Câmara.

O PL estipula que deverá haver punição quando um político ou autoridades sofrerem discriminação em razão de serem réus em processo judicial em andamento, ou quando ainda for possível recorrer à acusação na ação. O projeto prevê pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa.

O texto afirma, em detalhes, que serão punidos na forma da lei “os crimes resultantes de discriminação cometidos em razão da condição de pessoa politicamente exposta, ou de pessoa que esteja respondendo à investigação preliminar, termo circunstanciado, inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou administrativa, ou de pessoa que figure na posição de parte ré de processo judicial em curso”.

O placar foi de 252 votos favoráveis a 163 contrários. O texto segue agora para análise do Senado Federal. O projeto, no entanto, não estava previsto na pauta da sessão deliberativa do plenário da Câmara para esta quarta-feira.

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