O governador Wilson Lima acompanhou, na manhã desta quarta-feira (10/02), a chegada de 80 concentradores de oxigênio, oriundos da ajuda humanitária do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para as unidades de saúde da capital e do interior. O governador ressaltou que esse apoio também deve atender a demanda de pessoas com problemas respiratórios, que necessitam do uso do equipamento para tratamento em casa.
“A Unicef e também a Opas têm sido grandes parceiros do estado do Amazonas já de algum tempo, e principalmente nesse momento tão difícil da pandemia. Os equipamentos que estamos recebendo hoje serão importantes para atender aquelas pessoas atingidas pela Covid, tanto na capital quanto no interior, e especialmente aquelas pessoas que fazem o tratamento em casa, para evitar que elas levem aquela estrutura grande de cilindros”, comentou o governador Wilson Lima.
Os concentradores de oxigênio são equipamentos que armazenam e filtram as moléculas de oxigênio em seu interior. Ou seja, todo o processo é realizado no interior da máquina. O ar é retirado do ambiente, purificado, concentrado e enviado ao paciente através de cânulas ou máscaras. Do total de concentradores entregues hoje, o Unicef fez a doação de 50 equipamentos, e a Opas destinou 30 concentradores. As doações são parte da resposta emergencial aos impactos da Covid-19 no estado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O governador Wilson Lima destacou que vem mantendo intenso diálogo com os governos federal e municipal e instituições internacionais para essa união de esforços no combate à pandemia da Covid-19.
“Temos mantido um diálogo muito intenso com instituições como Opas, como Unicef, que são braços da Organização Mundial da Saúde; com o Governo Federal, o governo municipal, as prefeituras e todos os segmentos que, nesse momento, são fundamentais para que nós possamos juntar essas forças e superar esse momento tão difícil de pandemia”.
Ampliação da oferta de oxigênio
O Governo do Amazonas tem adotado medidas para ampliar a aquisição de oxigênio na rede estadual de saúde da capital e interior. Além da oferta de concentradores de oxigênio, o Estado já instalou 22 miniusinas de oxigênio que produzem 10.128 metros cúbicos do produto. A meta é chegar a 69 unidades instaladas. A ação faz parte da estratégia para a ampliação da oferta de oxigenoterapia e de tratamento especializado, em especial para os pacientes acometidos pela Covid-19.
Atualmente, a oferta e o consumo de O2 no estado está equilibrada. O fornecimento diário às unidades de saúde, incluindo as redes pública e privada, é superior a 86 mil metros cúbicos/dia.