*Da Redação Dia a Dia Notícia
Wesley Couto, presidente do Amazonas FC, e o gerente de futebol do clube, Frank Bernardo, serão julgados na próxima quarta-feira (20) na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, pela confusão na partida contra o Paysandu (PA), no dia 9 de setembro, pela Série C do Brasileirão.
Na última quinta-feira (14), os dois dirigentes já haviam sido suspensos preventivamente por 30 dias pelo presidente do tribunal, José Perdiz.
Perdiz analisou as imagens da briga generalizada que aconteceu na Arena da Amazônia, em Manaus, quando o Paysandu vencia por 1 a 0, e um pênalti a favor do Amazonas foi anulado, iniciando a confusão.
Wesley Couto e Frank Bernardo vão responder na 3ª Comissão Disciplinar do STJD por agredirem com soco, respectivamente, o zagueiro Naylhor e o preparador físico do clube paraense, Thomaz Lucena.
Além de Wesley Couto e Bernardo, a 3ª Comissão Disciplinar do STJD julgará os dois clubes, Amazonas FC e Paysandu, pelo artigo 257 do CBJD, que se refere à participação em “rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente”. Neste caso, a pena máxima é de 180 dias de suspensão.
O lateral-esquerdo Raphael Soares, do Amazonas, que estreou no time, cometeu o pênalti que garantiu a vitória do Paysandu e foi expulso, também irá ao banco dos réus do STJD. Ele foi indiciado no artigo 254 do CBJD: praticar jogada violenta.
Do Paysandu, o meia Leandrinho, expulso também no jogo pela 2ª rodada do quadrangular final da Série C, responderá por infração ao artigo 258 do CBJD. Esta regra é sobre “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras” do código.