Você conhece ou já ouviu falar na ‘Dieta do sexo’? Esta ‘modalidade’ tem ganhado adeptos com a socialite Kim Kardashian, a atriz Kate Hudson e até a candidata ao Miss Bumbum Larissa Sumpani. A atividade promete emagrecimento e aumentar o bumbum, mas será que isso é verdade e funciona mesmo?
Em entrevista ao Daily Star, em julho deste ano, Larissa revelou que devia sua forma física ao fato de que fazia sexo durante três horas seguidas, ao menos três vezes por semana. A influenciadora contou também que com a dieta o bumbum ficou mais firme, empinado e com formato mais bonito. Ainda ao portal, a modelo alegou que seu percentual de gordura corporal caiu 9% graças à prática. “Em junho, eu pesava 63 kg e agora, 60 kg. Quando comecei, estava com 67 kg. Minha forma física está ficando cada vez melhor”, afirmou na época.
A socialite norte-americana Kim Kardashian foi envolvida na polêmica dieta por uma fonte anônima, em 2012. Um suposto amigo próximo à empresária contou ao National Enquire que Kim teria perdido 3 kg em uma semana por “passar muito tempo dentro do quarto com o marido”, que, na época, era Kanye West.
Já a atriz Kate Hudson disse, em um vídeo publicado em seu perfil do Instagram, em 2021, que seu plano era passar 1h20 no quarto com seu parceiro para queimar calorias. Hudson afirmou ter descoberto que, seguindo as premissas dos “Vigilantes do Peso”, esse tempo de relação sexual é o equivalente a “seis pontos fitness” (medida utilizada durante o programa para exercícios).
Mas a personal trainer Priscila Biscardi Morelli avalia que a ‘dieta’ não cumpre todos esses efeitos milagrosos. “Não substitui de forma alguma. Podemos ter um gasto calórico até um pouco significativo e o recrutamento de certos grupos musculares, dependendo da intensidade da prática. Porém, uma coisa não substitui a outra”, declara, categórica.
A profissional completa dizendo que a prática pode, inclusive, prejudicar o sexo. “Se você tem o intuito de fazer sexo só como um exercício, já perdeu todo o prazer ali. Então, acho que, aí, prejudica duas coisas, não faz o exercício necessário com a falsa ideia de que está o substituindo, e ainda transforma algo, que deveria ser natural e gostoso, em mecânico e artificial”, explica.
A personal conta também que o tempo mínimo de exercício diário indicado são 30 minutos (mais do que uma relação sexual “tradicional”) e seis vezes na semana. “Não adianta nos exercitarmos durante três horas só um dia. A constância faz parte do processo”, revela.Priscila finaliza com um alerta: “É muito mais vantajoso gastar nosso tempo com uma sequência de movimentações que vai trazer um benefício real. Existem quatro exercícios básicos que abrangem praticamente o corpo todo: flexão de braço, afundo, polichinelo e prancha. Fazendo de 4 a 5 séries de repetições deles, o trabalho já está cumprido. Um lembrete importante: durante as séries precisamos sair da zona de conforto, ou seja, temos que sair mais cansados do que quando começamos”, finaliza.
*Com informações de R7. Com