*Da Redação Dia a Dia Notícia
O designer indonésio receptor das partes humanas traficadas do laboratório da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi identificado como Arnold Putra. O influenciador digital já havia sido notícia no exterior em 2020, quando publicou no Instagram uma bolsa feita da coluna vertebral de uma criança. Segundo Putra, o osso teria sido “adquirido eticamente” como excedente médico no Canadá.
Apesar da data da notícia, a peça foi criada em 2016 e passou anos despercebida. Na época, a bolsa foi lançada no valor de quatro mil libras esterlinas, o equivalente a R$ 17,6 mil naquele ano. Além dela, a coleção lançada por Putra no mesmo ano continha outras peças de gosto duvidoso, como uma jaqueta de couro com costelas humanas “anexadas artesanalmente”, segundo o perfil do designer no Instagram.
Na rede, há outras fotografias estranhas para uma pessoa ocidental como fotos de animais mortos em um mercado local e uma foto dele comendo um morcego.
Responsável por fornecer uma mão e três placentas de origem humanas ao estilista, o professor de anatomia Helder Bindá Pimenta foi preso pela Polícia Federal no âmbito da Operação Plastina. Helder é natural de Ouro Preto do Oeste, Rondônia, graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) e especialista em Unidade de Terapia Intensiva e Educação Médica pelo mesmo local, além de mestre em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal do Piauí.
Professor na UEA desde 2013, a instituição decidiu suspendê-lo após a repercussão do caso e abriu uma sindicância para apurar responsabilidades.
*com informações de Portal Tucumã e A Crítica
