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Desemprego no Amazonas é o 6º maior do Brasil com 17,5% da população desocupada

Foto: Thiago Freitas / Extra.

*Da Redação Dia a Dia Notícia

A taxa de desocupação no Amazonas subiu dois pontos percentuais no primeiro trimestre deste ano, chegando a 17,5% e na 6ª posição entre os estados com mais desempregados. São 330 mil pessoas na força de trabalho que estavam sem emprego no período, o maior número sobre o Estado registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua desde o primeiro trimestre de 2017, quando a quantidade de desocupados alcançou 17,7%.

O índice está acima da média nacional de 14,7%, o equivalente a 14,8 milhões desempregados, de acordo com a pesquisa divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o trimestre finalizado em abril. A taxa também foi a maior da região Norte, que obteve uma média de 14,8%, a maior registrada desde 2012.

Também houve alta na taxa de subutilização do trabalho, referente às pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial. O número chegou a 778 mil, ou 35,8% do total de pessoas aptas a trabalhar. Os desalentados, que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, subiram para 169 mil, um aumento de 15,1% em comparação com a última Pnad.

Ocupações

A taxa de pessoas ocupadas no Amazonas foi de 49,4%, o equivalente a 1,7 pontos percentuais a menos em relação ao trimestre anterior. O rendimento médio dos trabalhadores no Estado saiu de R$ 1.964 para R$ 1.802, um decréscimo de 8,3%. O valor é R$ 752 abaixo do rendimento médio no Brasil.

O total de trabalhadores informais no Estado foi 927 mil. Considera-se informais os trabalhadores sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração.

Entre os trabalhadores domésticos, de um total de 68 mil empregados, mais de 89% não possuem carteira assinada. Já entre os 494 mil trabalhadores do setor privado, 65,5% possuem carteira assinada e 34,5% é a parcela de não celetistas.

No setor público são 237 mil servidores, sendo 71,3% militares e estatuários, 26,5% comissionados e 2,5% trabalhadores com carteira assinada. Em relação ao último trimestre de 2020, os cargos comissionados foram os que mais tiveram baixas, com uma variação negativa de 21,8%.

Depois da classe de trabalhadores empregados, os autônomos são o número mais expressivo entre as pessoas ocupadas. A quantidade cresceu 0,6%, totalizando 551 mil, sendo 93,4% sem CNPJ. O número de trabalhadores que aceitam trabalhar sem receber salário, chamados de “auxiliares familiares”, cresceu 2,8%, com 168 mil pessoas.

Atividades

O ramo das construções foi o que mais cresceu no Amazonas no primeiro trimestre de 2021, com uma variação de 9,9%, chegando a 96 mil trabalhadores. Em seguida vem o setor de transporte, armazenagem e correio, que totalizando 92 mil empregados, cresceu 7,5%.

Em números absolutos, o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura é o que abrange mais trabalhadores, com 315 mil postos de ocupações. O ramo de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas ocupa 305 mil pessoas, e o de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 282 mil.

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