Search
booked.net
Search
Close this search box.

Deputado envolvido em sequestro instalou milícia dentro da Assembleia de RR para sequestrar adversários

*Victória Sales – Dia a Dia Notícia

Acusado de ser o principal mandante do sequestro do jornalista Romano dos Anjos, o deputado Jalser Reiner (Solidariedade) agora está envolvido em outro crime. Entre os principais vestígios para que a Polícia Civil pudesse encontrar para que levasse a comprovação da existência de uma milícia armada instalada na própria Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) estava a fita silver tape, rastros de pneu e pegadas.

De acordo com as investigações, o grupo tinha como comandante o deputado Jalser, além de policiais militares de elite, sendo três coronéis e um major, que ocupavam cargos no Serviço de Inteligência e Segurança Orgânica da Assembleia (Siso). Ainda segundo a PC, entre 2015 e 2020, o grupo praticava diversos crimes a mando do deputado, sendo eles: espionagem de adversários, sequestros, fornecimento de armas para o garimpo ilegal e segurança armada para empresas e políticos.

Romano dos Anjos

Foi por meio do Siso que Jalser teria planejado e executado o sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anos no dia 26 de outubro de 2020. O jornalista era apresentador da TV Imperial, e era conhecido por fazer críticas e revelar denúncias de políticos do Estado. O profissional foi abordado por criminosos em sua casa e foi levado para uma área rural, onde foi torturado e deixado no local. O rapaz só foi encontrado 12 horas depois.
“Juntamente com o Siso, ele criou na ALE-RR uma verdadeira milícia, com especialistas em inteligência, oficiais e soldados militares de elite, leais a ele (incluindo integrantes de sua guarda pessoal) com a finalidade de servirem a seus caprichos e intimidarem seus adversários políticos”, definiu o Ministério Público de Roraima na denúncia apresentada em outubro do ano passado e que resultou na prisão de Jalser e outras 10 pessoas durante a Operação Pulitzer da polícia civil. Nove denunciados são policiais militares.

O deputado também foi preso no dia 1º de outubro de 20021, mas não demorou muito para que conseguisse habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça, o qual passou a usar tornozeleira eletrônica. O parlamentar ficou pouco tempo sob monitoramento da Justiça, e em seguida retirou o equipamento.

Planos

Segundo investigações, as ordens eram repassadas para os coronéis Paulo Cézar, Natanael Felipe e Moisés Granjeiro, que em seguida repassavam aos militares com baixa patente que executavam o crime. De acordo com o portal InfoAmazônia, a denúncia do Ministério Público teve como base o inquérito policial, com quase 4000 páginas, e depoimentos colhidos pela Força Tarefa designada para investigar o sequestro do jornalista.

*Com informações do InfoAmazônia

Entre no nosso Grupo no WhatsApp

Antes de ir, que tal se atualizar com as notícias mais importantes do dia? Acesse o WhatsApp do Portal Dia a Dia Notícia e acompanhe o que está acontecendo no Amazonas e no mundo com apenas um clique

Você pode escolher qualquer um dos grupos, se um grupo tiver cheio, escolha outro grupo.