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De janeiro a junho, foram 1.404 casos de dengue registrados em Manaus

Em Manaus, os casos de dengue registrados até essa quarta-feira (28), toralizam 1.404. Na zona Oeste da cidade, um dos mais afetados com a doença, o índice de infestação predial chega a 4,7%

Quando associados os índices entomológicos e o número de casos notificados das doenças transmitidas pelo Aedes, o Disa Oeste também apresenta o maior número de localidades de alta vulnerabilidade (13 bairros) para a transmissão de doenças causadas pelo mosquito.

Os outros bairros daquela região que apresentam maior índice de infestação são Santo Antônio, São Jorge, D. Pedro, Alvorada, Lírio do Vale, Nova Esperança, da Paz, Redenção e Tarumã.

A titular da Semsa, Shádia Fraxe, destacou que a prefeitura vem trabalhando para combater o Aedes aegypti, mas que a população precisa contribuir porque 90% dos criadouros estão em depósitos que ficam nos terrenos das casas.

“A população precisa estar atenta a isso. Nós saímos do período sazonal e vamos entrar no chamado ‘verão amazônico’, mas, ao contrário do que era esperado, os casos continuam ocorrendo, não está havendo redução. Por isso, vamos intensificar essas ações nos meses de agosto, setembro e outubro, para quando chegar novamente o período de chuvas, não termos esses criadouros”, informou.

O chefe do Núcleo de Controle da Dengue, da Semsa, Alciles Comape, explicou que essas ações são organizadas a partir do resultado do levantamento, que fornece um raio-x da ocorrência dos mosquitos em cada bairro da cidade.

“O Planalto foi apontado como um dos bairros de alta vulnerabilidade, ou seja, pode apresentar um número elevado de casos de dengue, zika vírus e febre chikungunya, que são doenças transmitidas pelo Aedes. Com base nisso, estamos intensificando nossas ações educativas nessas áreas, para conscientizar a população para que cuide de seus ambientes, evitando a reprodução do mosquito, conforme orientação do prefeito David Almeida”, disse.

Alciles destacou, ainda, que nas ações, as equipes da Semsa procuram eliminar os prováveis criadouros. Quando isso não é possível, é feito o tratamento focal, com produtos químicos. Se ainda assim os casos persistirem, a Semsa entra com a borrifação com produto específico, popularmente chamado de “fumacê”, que elimina o criadouro e o mosquito adulto, quebrando a cadeia de transmissão das doenças que ele pode causar.

O diagnóstico

O primeiro diagnóstico de infestação do mosquito Aedes aegypti – LIRAa, foi realizado em Manaus no período de 14 a 28 de junho deste ano, nos quatro distritos de saúde da área urbana. De acordo com o resultado, o mapa de vulnerabilidade apontou que dos 63 bairros oficiais, 25 estão na classificação de alta vulnerabilidade; 28 estão em média; e dez bairros foram classificados com situação de baixa vulnerabilidade.

O Índice de Infestação Predial (IIP) ficou em 1,9%. Com isso, Manaus permanece no chamado médio risco para as doenças transmitidas pelo Aedes. Médio risco compreende valores entre 1,0% e 3,9%.

De acordo com os registros no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de janeiro a junho de 2020, em Manaus, houve 1.404 notificações de casos de dengue, 57 de zika vírus e 34 de febre chikungunya. Destes, foram confirmados 541 casos de dengue, 32 de zika e 3 de chikungunya. Nos seis primeiros meses de 2021, já são 4.346 notificações de dengue, 82 de zika vírus e 90 de febre chikungunya, com 2.910 casos confirmados de dengue, 30 de zika vírus e 24 de chikungunya.

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