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De janeiro a junho, arrecadação do Amazonas registra aumento de R$ 497 milhões

Faltando 5 dias para encerrar o primeiro semestre deste ano, o estado do Amazonas já superou a arrecadação registrada no mesmo período de 2019. De acordo com o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), quando comparado os dois períodos, a receita do Estado revela um aumento, até esta quinta-feira (25), de R$ 497 milhões.

Conforme dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) apresentados pelo parlamentar, de janeiro a junho de 2019, a arrecadação do Amazonas foi R$ 8.782.354.748,99.

Já de 1º de janeiro até esta quinta-feira, a receita subiu para R$ 9.279.434.820,25, o que representa um aumento de quase meio bilhão (R$ 497.080.071,26 ou 5,66%).

“O Estado tem uma situação privilegiada quando comparada com outros estados. De parabéns a Sefaz no que tange a arrecadação. O problema do Estado, enquanto instituição, está no lado da despesa, não está do lado da receita. Lá atrás, em abril, o governador fez uma declaração, tendo sido induzido ao erro por sua equipe, de que não teria como pagar o salário dos servidores, mas já naquela oportunidade mostrei que a arrecadação vinha crescendo”, avaliou Serafim. A declaração foi dada durante Sessão virtual na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) desta quinta-feira.

O líder do PSB na Aleam sugeriu que o governador Wilson Lima (PSC) estruture a Controladoria Geral do Estado e passe também a realizar os pagamentos das empresas obedecendo a ordem cronológica.

“(O governador precisa) criar mecanismos de controle, estruturar a Controladoria, que tem a sua frente o Dr. Otávio Gomes, alguém de uma seriedade inquestionável, um homem capaz, competente, preparado, mas que não tem estrutura (de pessoal). O Estado é uma imensidão, ele precisa ter um quadro de auditores de carreira, que tenham amplos poderes para botar o dedo na ferida e dizer “isso aqui não pode ser pago, por esse caminho aqui não”. Isso vai preservar o governador”, sugeriu o deputado.

“A outra questão é respeitar a ordem cronológica dos pagamentos, que na hora que acontecer isso acaba o jeitinho brasileiro. Isso é algo que o Estado há 26 anos não cumpre e que precisa cumprir. Isso já deu problema para governadores anteriores e pode dar problema para o atual governador, que reiteradamente não cumpre isso”, avaliou Serafim.

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