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David Almeida diz que é vítima de um “dossiê feito por criminosos” junto com Marcos Rotta em coletiva

David Almeida apoia o líder das pesquisas de intenção de voto, o governador Wilson Lima, candidato à reeleição.

*Da Redação do Dia a Dia Notícia

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), disse que é uma fraude o dossiê com suposto acordo entre ele e o vice Marcos Rotta (PP) com membros da facção Comando Vermelho (CV) em troca de votos. Almeida ainda relatou que o áudio que está no processo é uma “piada” durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (27).

A notícia foi publicada pelo site Metrópoles, no último dia 22 de outubro. David reprovou os documentos, e ainda classificou o dossiê como ilegal.

“Um relatório que não não diz nada, não leva a nada, não sai de lugar nenhum, não chega a lugar nenhum, só  encheção de linguiça pra poder constranger autoridades”, disse o prefeito.

Ainda na coletiva, David apontou 34 inconsistências e relatou que vai processar as pessoas que vazaram, produziram, divulgaram e notícia, que serviu a favor dos adversário. às vésperas do segundo turno das eleições para Governo do Amazonas, de acordo com as falas do prefeito.

“A pouco dias da eleição Rotta e eu estamos sendo vítimas de conversas de criminosos, feito por criminosos presos e de forma criminosa vazada. Isso aí é patético. Um dossiê feito por criminosos e de forma criminosa vazada. Cometeu crime quem fez o dossiê e divulgou o dossiê, quem publicou e ofendeu o prefeito e vice prefeito. Mais de 700 pessoas serão processadas. Vamos processar a todas. Chega de brincadeiras”, disse Almeida e foi aplaudido.

Ele disse que a voz áudio, que apresenta um homem conversando com um suposto traficante é de outra pessoa, e não dele, e que o material serve apenas como uma “piada”.

“Eles atribuem a mim uma ligação dizendo: é o candidato David ligando para o traficante Alex. Isso é patético. Esse dossiê que se serve como piada está de bom tamanho”, relatou David.

Na ocasião, David Almeida também reproduziu dois curtos áudios em que traficantes falam com outra pessoa, que é apontado pelo dossiê como sendo o prefeito. A voz, o timbre, entretanto, é totalmente diferente da voz do prefeito.

A autoridade denunciou a quebra de sigilo na produção e divulgação do documento. O prefeito disse que decidiu se manifestar sobre os documentos vazados por conta de indignação.

“Nós vamos pedir a informação de quem vazou, por crime de seis anos. Aqui não tem nada [nesse dossiê]. Isso aqui é indignação do inocente que está sendo atacado. Já chega de gracinha. Já chega disso. Comete crime quem fez uso, políticos, sites, blogs e meios de comunicação que se utilizaram disso aqui (dossiê)”, disse o prefeito.

O trabalho durante a gestão do político não será prejudicado pelas acusações falsas, segundo a autoridade que encerrou dizendo que o dossiê está constrangendo ele e Rotta no segundo turno das eleições de 2022. O prefeito apoia o governador Wilson Lima (União).

“Uma acusação falsa como essa não vai macular o trabalho que a gente tem feito. É muito fácil se defender de mentiras. Tudo que tem são esses dois áudios que diz supostamente que era David Almeida. Acabou de gracinha. Bateu, levou. Vou responder tudo, vou processar tudo”, disse o chefe da Prefeitura.

Dossiê ‘sem pé nem cabeça’

O vice-prefeito Marcos Rotta, também citado no dossiê, não mediu palavras em sua indignação contra as denúncias infundadas: “Peço desculpas à população de Manaus por termos que perder tempo rebatendo algo tão absurdo. Poderíamos agora estar nas ruas, fazendo entregas à população. Conheço o David e sei do caráter dele, conhecido de todos. Um homem que louva a Deus. Um dossiê sem pé nem cabeça, sequer assinado. Essa gestão será a mais exitosa da história de Manaus e sabemos que isso incomoda”.

Após os pronunciamentos do prefeito e vice, o delegado federal Sérgio Fonte, secretário municipal de Segurança Pública e Ordem Social, explicou que a falta de assinatura é apenas uma das inconsistências legais do dossiê.

O material, destacou o secretário, que como delegado tem mais de 30 anos de experiência em diligências e investigações policiais, inclusive na área de inteligência, tem 63 páginas, mas em menos de seis linhas cita o prefeito e o vice-prefeito.

“O tal dossiê não tem origem, não identifica a autoridade que o solicitou. Da mesma forma não tem documento que explique como se chegou a um determinado celular, de onde teriam sido extraídos diálogos. E se foi conversa grampeada, não tem ordem judicial”, afirmou Sérgio Fontes, acrescentando que “esse material mistura informações, parte do nada para chegar a lugar algum. E ao invés de subsidiar uma investigação da polícia judiciária (Polícia Civil), porque esse é o papel da Secretaria Adjunta de Inteligência do Estado (Seai), onde esse dossiê foi produzido, é encaminhado ao Ministério Público, sem qualquer conclusão. E de lá, não gerou nenhum inquérito, justamente por total inconsistência e base legal”.

O secretário lembrou ainda que no período em que o dossiê foi elaborado, a Seai era comandada por criminosos. Investigações do Ministério Público resultou na Operação Garimpo Urbano, que prendeu o então titular da Seai e outros policiais que atuavam no órgão. O grupo usava a estrutura do Estado para fazer grampos ilegais de telefones para extorquir e praticar crimes.

Perícia

Sérgio Fontes disse que entre esta quinta-feira e amanhã, dia 28/10, a perícia sobre a voz nos diálogos, que é atribuída ao prefeito, será concluída. Segundo ele, demais medidas legais também já foram adotadas para se chegar a quem produziu o dossiê, que, na avaliação do próprio prefeito, é tornado público às vésperas da eleição de segundo turno “com o intuito de constranger autoridades”.

 

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