A empresa Recode, especializada em tecnologia, está oferecendo mais de 200 vagas para formação profissional direcionada para jovens em situação de vulnerabilidade social. Com inscrições abertas até 26 de junho, o curso irá capacitar profissionais para atuar em diversas partes de um projeto de software (sistemas e aplicativos), produzindo a interface, código e até o banco de dados.
O aluno do curso “Recode Pro 2020” recebe também preparação para o mercado de trabalho, com habilidades como resolução de problemas, comunicação, atuação profissional e até criatividade. A duração é de 6 meses e quem não tem experiência no campo da tecnologia também pode participar.
Segundo dados da Recode, 80% dos alunos que se formaram em 2019 conseguiram entrar no mercado de trabalho, com média salarial foi de R$ 4.500.
Rodrigo Baggio, presidente e fundador da Recode, acredita que o mercado digital oferece diversas oportunidades interessantes e o objetivo da empresa é capacitar os brasileiros para que eles ocupem as vagas no mercado. De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), cerca de 160 mil vagas voltadas para tecnologia não foram ocupadas em 2019.
“Estamos no alvorecer da quarta revolução industrial. Hoje, o que se fala no mundo é sobre as novas habilidades digitais, como se adaptar e se recodificar. O Recode Pro é a solução da Recode para formar e inspirar jovens em situação de vulnerabilidade para serem participantes desse novo mundo”.
Inscrições
Para fazer o curso é preciso ter entre 18 e 39 anos, renda per capita familiar de até 1 salário mínimo e ensino médio completo. A diversidade também é um fator importante para os organizadores, portanto, 51% dos participantes serão negros, indígenas ou pardos e 40% serão mulheres. O critério de desempate determina que concorrentes PCDs (Pessoa com Deficiência) e LGBTQI+ terão prioridade.
Para participar do processo seletivo é só acessar o site oficial e fazer sua inscrição. Vale lembrar que o prazo vai até o dia 26 de junho. As atividades serão desenvolvidas 100% online por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus.