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Crianças e adolescentes do sexo feminino são 93% das vítimas de violência sexual no AM

FOTO: Lucas Macedo/FVS-RCP

*Da Redação do Dia a Dia Notícia

O Monitoramento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes do Amazonas, da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), informou que entre os 1.855 casos notificados, 93,6% das vítimas são do sexo feminino. Ademais, o informe desta terça-feira (30/05), destaca que a maioria dos acusados de agressão são amigos ou conhecidos da vítima, sendo 24,8% do total.

De acordo com o órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), a faixa etária de 10 a 14 anos responde por 54,9% dos casos. Além disso, 49,5% das vítimas de violência sexual sofreu o crime mais de uma vez e em 80,5% dos casos os delitos foram cometidos em residências. Somando a isso, 21,2% das vítimas são gestantes com idade de 10 a 14 anos.

Segundo a técnica da Viva, Cassandra Torres, a consolidação e divulgação do perfil das vítimas são importantes para a formulação de políticas públicas e combater a violência sexual.

“Os dados epidemiológicos nos permitem conhecer a gravidade e a complexidade da violência sexual contra crianças e adolescentes no Amazonas, permitindo-nos compreender o perfil epidemiológico da população afetada por esse agravo. Essas informações são essenciais para embasar a tomada de decisões, quanto às ações estratégicas dos diversos setores, e direcionar os recursos adequados a fim de prevenir e combater a violência sexual contra crianças e adolescentes, mas também agir na direção da promoção da integralidade da saúde e da cultura de paz”, afirmou Cassandra.

Os dados correspondem ao ano de 2022, e estão disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Ministério da Saúde.

Sobre a pesquisa

A divulgação do monitoramento faz parte das ações da FVS-RCP direcionadas à campanha Faça Bonito, de prevenção à violência sexual contra crianças e adolescentes no Amazonas. No órgão, o monitoramento é consolidado pela Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), integrante da Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis (GVDANT).

O informe ainda aponta a situação conjugal, a raça/cor, a incidência e os tipos de violência sexual monitorados: assédio sexual, estupro, pornografia infantil e exploração sexual. Confira todos os detalhes no material da Fundação neste link.

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