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CPI dá 48 horas para Saúde explicar suspensão da vacinação de adolescentes

Reprodução/Metrópoles

A CPI da Covid-19 requisitou que o Ministério da Saúde informe o fundamento científico que pautou a recomendação pela suspensão da vacinação contra Covid-19 para adolescentes de 12 a 17 anos. Um dia após iniciar a imunização, a pasta recuou e determinou a interrupção da campanha.

O requerimento é de autoria do vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele criticou os argumentos apresentados pela pasta para decidir pela suspensão da imunização.

“A nota diz que a primeira razão é o fato de a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomendar a imunização de crianças e adolescentes com ou sem comorbidades. Em uma rápida pesquisa no site da OMS, o que ela diz é que essa vacinação não é prioritária, por óbvio. Me parece que há uma diferença gigante em não ser prioritário e essa nota do Ministério da Saúde que fala em não recomendar”, explicou.

O requerimento solicita esclarecimentos no prazo de 48 horas. “Com todo respeito a eventuais cientistas que tenham subscrito a nota dizendo que OMS não recomenda vacinação, queria encaminhar aqui requerimento para que no prazo de até 48 horas o Ministério da Saúde declinasse o fundamento científico dessa nota”, completou.

Em nota técnica enviada pela pasta às secretarias de Saúde, o ministério informa que “revisou” a recomendação e justifica que a maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela Covid-19 apresentam evolução “benigna”, apresentando-se assintomáticos.

 

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