*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Pfizer protocolou hoje (19/08), junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de autorização para uso emergencial da vacina ComiRNAty bivalente adaptada à subvariante BA.1 da variante Ômicron, versão mais transmissível do novo coronavírus. Apesar da versão atual da vacina contra a Covid-19 ter consistentemente demonstrado possuir altos níveis de efetividade, a empresa afirma que busca constantemente novos meios de enfrentar a pandemia
“Desde o início da pandemia, temos nos apoiado na ciência e estamos preparados para adaptar nossas próprias abordagens sempre que necessário para ajudar a combater as evoluções do vírus da COVID-19”, ressalta Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil.
A plataforma tecnológica de mRNA permite atualização rápida das formulações de vacinas quando necessário. Com isso, a Pfizer pôde desenvolver uma vacina bivalente, que contém duas sequências de mRNA: uma com codificação para a proteína spike da Ômicron BA.1 e outra com codificação para a proteína spike original. A vacina bivalente adaptada à Ômicron é uma combinação da atual vacina de COVID-19 da Pfizer-BioNTech com a vacina monovalente adaptada à Ômicron (OMI).
Com base na robustez dos dados iniciais das vacinas candidatas para Ômicron BA.1, a companhia acredita que tem uma solução para um reforço bivalente, que incluirá no futuro as subvariantes BA.4/BA.5, à medida que avança para este próximo capítulo da pandemia. Assim, existe também a possibilidade de submissão, em um futuro próximo, de uma versão atualizada da vacina para as subvariantes BA.4/BA.5.
A data de chegada da vacina ao Brasil dependerá da análise regulatória, bem como da definição junto ao Ministério da Saúde. Vale ressaltar que o contrato atualmente vigente de fornecimento de vacinas da Pfizer ao Brasil inclui a entrega de potenciais vacinas adaptadas e/ou para diferentes faixas etárias.