CNN Brasil
Segundo levantamento feito pela CNN, 18 estados registraram queda na taxa de letalidade pela Covid-19 na primeira quinzena de novembro. Os dados foram analisados comparando os índices registrados entre junho e julho, calculados com base nos novos casos e novas mortes registrados durante cada mês.
A taxa de letalidade representa os casos que evoluíram para óbito dentre as pessoas que contraíram a Covid-19. Com base nos boletins epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde, a CNN analisou e calculou a taxa de letalidade registrada por cada unidade da federação durante outubro e novembro, com a divisão de período a cada 15 dias.
De acordo com a análise, os estados que registraram a queda de outubro para novembro foram: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins.
Destes estados, 16 registraram índice menor que o calculado na segunda quinzena de outubro. O Maranhão e Pernambuco, que registraram a queda nos primeiros 15 dias de novembro em relação ao mesmo período no mês anterior, contabilizaram, no entanto, crescimento em novembro quando os dados são comparados com a última quinzena de outubro.
O estado com a maior queda na taxa de letalidade foi Roraima. Na primeira quinzena de outubro, o índice estava em 17,78%, calculado com base nos 90 casos e 16 mortes em decorrência da doença. Já em novembro, houve a queda de 15,97 pontos percentuais; dos 497 casos, apenas 9 mortes foram por complicações da Covid-19.
Outro destaque é que Acre, Amapá, Paraíba e Rondônia registraram a taxa abaixo de 1%. O Acre não registrou nenhuma morte de 01 até 15 de novembro, portanto, registrou 0% de letalidade.
A queda nas taxas de letalidade e nos números absolutos da Covid-19 pode ser explicada pelo avanço da vacinação contra a doença, que já imunizou os grupos prioritários e agora atinge maiores parcelas da população geral. O período analisado, inclusive, também foi cerca de duas semanas após o início da aplicação da terceira dose na campanha nacional de imunização contra a Covid-19.