O corpo de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, espancado e morto em uma unidade do supermercado Carrefour, foi enterrado na manhã deste sábado (21) no Cemitério São João, na Zona Norte de Porto Alegre.
Muito abalada, a mulher de João Alberto, Milena Borges Alves pediu justiça. “Eu não tenho nada pra falar. Só quero justiça, quero que paguem”.
Uma das filhas dele, Taís Amaral Freitas, agradeceu o apoio que a família tem recebido. “A gente até se sente confortável por isso, mas mesmo assim, não traz a vida de volta. Não tem muito o que falar, depois de ver aquelas imagens, horrível”.
Amigo próximo do soldador, Noé Fernando Pithan também prestou uma última homenagem.
“Brincalhão, divertido, parceiro mesmo, até eu tenho camisa de clube que ele me deu, e gostava de andar de boné, camisa de clube. Não tem como aceitar uma coisa dessa, não tem como, ninguém vai te explicar isso daí”, desabafa.
Beto, como era conhecido, começou a ser velado às 8h e o enterro aconteceu às 12h.
Beto foi espancado até a morte na última quinta-feira, véspera do Dia da Consciência Negra. Um dos agressores era segurança no local e o outro um policial militar temporário. Os dois foram presos em flagrante.