*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Ainda não foi encontrado o corpo da pequena Layla Vitória, de 1 ano e 6 meses, que foi estuprada e morta, por Gregório Patrício da Silva, de 48 anos, Jutaí (distante 750 quilômetros de Manaus). O suspeito do crime foi retirado pela população revoltada de dentro do 56ª Distrito Integrado de Policia (DIP) da cidade e queimado vivo na noite dessa quinta-feira (19). A polícia não teve como conter a fúria da população.
A criança desapareceu na noite de quarta-feira (18) enquanto dormia em um flutuante no porto do município. Desde então, as autoridades locais iniciaram uma busca intensa para localizar a menina, porém, até o momento, o corpo de Layla não foi encontrado.
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a mãe de Layla registrou o desaparecimento logo após perceber que a criança não estava mais no local onde havia sido colocada para dormir. O caso foi imediatamente tratado como prioridade, com as forças de segurança iniciando uma investigação minuciosa. Policiais colheram depoimentos de moradores da região e analisaram imagens de câmeras de segurança na tentativa de entender o que havia ocorrido.
Sentindo-se pressionado pelas investigações, Gregório decidiu se entregar espontaneamente à delegacia da cidade e, durante seu depoimento, confessou a autoria do crime. Detalhes do interrogatório não foram revelados, mas a confissão trouxe à tona a trágica realidade do desaparecimento de Layla.
A notícia da confissão rapidamente se espalhou pela cidade, provocando grande revolta entre os moradores. A população, indignada com o desfecho trágico do caso, se dirigiu em massa à delegacia onde o suspeito estava detido. Em um momento de fúria coletiva, os cidadãos cercaram o prédio e, em seguida, invadiram o local em busca do suspeito. Apesar dos esforços da Polícia Civil, Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM), o homem foi retirado do local por um número não definido de pessoas espancado e queimado vivo em seguida.