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Coronel Menezes confirma ida ao PL junto de Bolsonaro e diz que Marcelo Ramos deve ‘filiar-se ao PCdoB’

O coronel do Exército Brasileiro e ex-superintendente da Suframa, Alfredo Menezes (Patriota), seguiu os passos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e confirmou sua ida para o Partido Liberal. A filiação, que havia sido suspensa na última semana devido a problemas com diretórios estaduais e uma suposta briga entre Bolsonaro e o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, foi finalmente confirmada para o dia 30 de novembro, às 10h30 (horário de Brasília).

Ao ser perguntado sobre como seria sua convivência com Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara dos Deputados e opositor declarado de Bolsonaro, Menezes afirmou:

“Se ele tiver um mínimo de vergonha na cara e decência deveria deixar o partido imediatamente e filiar-se ao PCdoB, PSOL e até ao PT que é onde estão a sua essência e raízes”.

Menezes foi candidato à prefeitura de Manaus nas eleições de 2020, ficando em quinto lugar com 11,51% dos votos, abaixo de David Almeida, Amazonino Mendes, Zé Ricardo e Ricardo Nicolau. Atualmente, o coronel cogita uma candidatura ao governo do Amazonas ou ao Senado Federal. Caso ocorra a última opção, o candidato de Bolsonaro ao Governo do Amazonas seria o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Marcelo alfineta Menezes

Em reportagem, Marcelo Ramos respondeu as declarações do coronel, alfinetando o rival dizendo não saber “nem quem é Menezes. Qual é o cargo dele? Esse cara faz o quê?”

“Ele autoproclama menino de recado do Bolsonaro, ele se filiar ou não, não tem relevância para mim, até porque eu não falo com os porcos, só falo com o dono deles, então quando eu quiser tratar de algo nesse sentido, irei tratar com o presidente Bolsonaro, o dono do chiqueiro”, afirmou Ramos.

O político amazonense já declarou que não irá subir em palanque ao lado de Bolsonaro, mas que é “direito do partido filiar e é uma opção minha no momento correto decidir” o que fazer. Ramos também se manifestou por meio das redes sociais e disse que, devido ao grave momento de “desemprego, fome e inflação”, não se dá ao direito de “bater boca por questões eleitorais”.

*Com informações de assessoria e Em Tempo

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