O Governo do Estado suspendeu, nesta terça-feira (12/01), os serviços de transporte fluvial e rodoviário em todo o Amazonas, além do funcionamento de marinas e academias. A decisão é uma das medidas para conter o avanço da Covid-19 no estado até o dia 17 de janeiro, obedecendo decisão liminar do dia 2 de janeiro.
O Conselho Regional de Educação Física (CREF) da 8° Região emitiu nota contra a decisão do Governo. Segundo o Conselho, não houve diálogo apesar dos profissionais terem se colocado à disposição e afirmam que as academias cumprem com os protocolos de segurança.
Diversos estudos destacam que as academias e similares, que seguem os protocolos de higiene e prevenção, são sim lugares seguros para clientes e funcionários, e geram diversos benefícios, como o fortalecimento do sistema imunológico, redução dos riscos cardiovasculares, combate a depressão, melhora do sistema circulatório, entre outros.
A medida anunciada pelo Governo do Estado, nesta terça-feira, suspende os serviços de transporte fluvial e rodoviário, mantendo apenas o transporte de cargas. A decisão também acrescenta que está proibida a atividade de marinas para o lazer e inclui empresas de segurança privada como serviço essencial, logo, com o funcionamento autorizado.
Confira a nota completa
Na tarde de terça-feira, dia 12 de janeiro, o Governo do Amazonas editou um novo decreto que estabelece o fechamento de academias e similares no Estado, não abrindo diálogo, não escutando especialistas da área. Mesmo após termos nos colocado à disposição através de ofícios durante o período em que o setor esteve fechado nos meses de março a junho.
Diversos estudos destacam que as academias e similares, que seguem os protocolos de higiene e prevenção, são sim lugares seguros para clientes e funcionários, e geram diversos benefícios, como o fortalecimento do sistema imunológico, redução dos riscos cardiovasculares, combate a depressão, melhora do sistema circulatório, entre outros.
Atualmente o Amazonas possui mais de 400 empresas prestadoras de serviço de atividades físicas e mais de 6 mil Profissionais de Educação Física registrados, que geram empregos e renda, e que no ano passado sofreram com o fechamento de seus locais de trabalho durante um grande período.
Fechar novamente esses estabelecimentos significa um retrocesso gravíssimo para o setor, que tentava se reerguer nos últimos meses. Além disso, deixará milhares de amazonenses sem espaço para a prática de atividade física segura e com orientação profissional.
Esperamos que o Governo do Amazonas tenha bom senso, reveja o seu posicionamento e mantenha as academias e similares abertas, atendendo e proporcionando saúde ao povo.