*Da Redação Dia a Dia Notícia
Turistas que chegaram à capital paraense nos últimos dias foram surpreendidos, e completamente conquistados, pelo irresistível rock doido, ritmo local marcado pela mistura de guitarras, batidas aceleradas e a energia inconfundível da cena musical paraense.
A cena viralizou nas redes sociais, gringos se jogando na dança, tentando acompanhar o balanço rápido e divertido que tomou conta das ruas e bares da cidade. Entre risadas, improvisos e passos nada ortodoxos, o que se viu foi uma celebração espontânea da cultura do Pará, onde sotaques diferentes se encontraram no mesmo compasso.
Mais do que música, o momento virou símbolo da hospitalidade belenense. Moradores deram aula de ritmo, turistas embarcaram na brincadeira e o rock doido provou, mais uma vez, que não tem fronteiras, tem emoção, tem alegria e tem aquela vibração que faz até gringo perder o compasso sem perder a diversão.
Em Belém, quando o som começa, ninguém fica parado. E os visitantes já aprenderam que aqui, sentir o ritmo é obrigatório. Dançar também.
O Rock Doido é uma expressão paraense usada para se referir a festas extremamente animadas, marcadas por músicas que nasceram na periferia, como tecnobrega, melody, brega e outros ritmos que fazem parte da identidade sonora do Pará. Esses eventos costumam reunir grandes aparelhagens, shows vibrantes, efeitos especiais, como fogos de artifício, luzes e fumaça, e contam com uma participação intensa do público.
Um termo que surgiu dentro das comunidades periféricas, o Rock Doido rapidamente ultrapassou fronteiras e conquistou diferentes grupos sociais paraenses. Hoje, ele representa mais do que um estilo musical, é um fenômeno cultural que traduz a mistura do tecnobrega com a potência das aparelhagens, carregando consigo a energia contagiante da Amazônia urbana. Um movimento musical e social que mostra a força criativa do Pará, e que agora também está contagiando quem chega de fora.
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