Pesquisadores da Universidade de Michigan, situada nos Estados Unidos, concluíram que consumidores de cachorro-quente podem perder aproximadamente 36 minutos de vida saudável para cada ‘hot-dog’ comido. O estudo foi publicado na revista “Nature Food” e avaliou 5,8 mil alimentos com o objetivo de conhecer seus impactos nutricionais para os humanos e efeitos no meio ambiente.
O trabalho fez uso de um novo índice nutricional baseado em epidemiologia chamado Health Nutritional Index (Heni). Desta forma, foi possível calcular os benefícios ou malefícios à saúde que os alimentos impactariam em minutos de vida saudável nos humanos.
Por outro lado, o estudo mostra que consumir nozes pode acrescentar 26 minutos de vida saudável a quem colocar o alimento em sua dieta diária. Os resultados da pesquisa mostram que substituir carne bovina e processadas por frutas, vegetais, nozes, legumes e frutos do mar aumenta o potencial de redução de carbono em até um terço na dieta.
“Geralmente, as recomendações dietéticas carecem de uma direção específica e prática para motivar as pessoas a mudarem seus comportamentos”, afirmou a pesquisadora Katerina Stylianou, do Departamento de Saúde Ambiental e Ciências na Escola de Saúde Pública da Universidade. Ao todo, conforme os alimentos consumidos nos Estados Unidos, os pesquisadores consideraram 15 fatores de risco dietéticos e estimativas de carga de doenças.
Com base nisso, quando os alimentos possuem pontuações positivas – de acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Avaliação Nutricional norte-americana – foi possível acrescentar minutos de vida. Se há, no entanto, pontuações negativas podem trazer malefícios a saúde humana e, por conta disso, são retirados minutos de vida dos consumidores.