O pedido de habeas corpus que poderia garantir a liberdade de Jordana Freire Azevedo, dona da rede de supermercados Vitória, suspeita de envolvimento na morte do sargento Lucas, foi negado pelo desembargador Airton Luís Corrêa.
Os advogados de defesa da empresária, fizeram o pedido alegando que ela tem três filhos menores de 12 anos, que estariam precisando da presença da mãe, no entanto, a resposta final do desembargador foi negativa.
“Constato que o delito imputado a paciente foi amplamente divulgado pelo noticiário local. Percebo, ainda, a existência de indícios suficientes de participação da paciente na prática de delito disposto no artigo 1º, inciso III, “a“ da Lei 7.960/89, sendo demonstrada, a princípio, a imprescindibilidade da custódia para as investigações policiais. Ademais foi determinada a oitiva do douto Órgão Ministerial na origem, sendo a presunção de dependência em relação aos pais dos filhos menores não absoluta. Pelo exposto, em cognição sumária, indefiro do pedido de liminar”, diz o documento.
Além disso, há outro pedido de habeas corpus em nome de Joabson Agostinho, marido de Jordana, esse pedido foi encaminhado para o desembargador Jomar Fernandes, da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas, e ele optou por ouvir a juíza, autora da prisão do casal, e o Ministério Público antes de tomar qualquer decisão.
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