O evento exalta a influência do Breaking (ou Breakdance) e as camadas da cultura Hip-Hop entre os praticantes das artes urbanas.

O FBT é uma seletiva que atrai diversos artistas do Breaking, na qual estarão presentes profissionais renomados colaborando com o incentivo da cultura local e nacional, contribuindo principalmente com o fomento da cultura Hip-Hop. Os vencedores receberão como premiação a oportunidade de viajar para a cidade de Cannes, no Sul da França, para competir com os melhores grupos do mundo.

Segundo o diretor geral do festival, Felipe Garcia, a proposta da 5ª edição do FBT é envolver todos os artistas praticantes da américa latina, mobilizando a cidade e causando impacto no comércio, hotelaria e turismo local, aspecto que evidencia o cunho social do Breaking. Na dança, além das performances e movimentações acrobáticas, os dançarinos (Bboys e Bgirls) também refletem seus ideais.

Destacando o ativismo ambiental, Felipe afirma que é uma responsabilidade imensa trazer novamente o festival. “Este ano estamos com uma proposta bem diferenciada, percebemos que o Amazonas sofre com o impacto ambiental que estamos passando, então desenvolvemos nesta edição atividades ambientais realizadas nas escolas de Manaus”, conta o diretor.

 

Ocupando novos espaços

Para além dos espaços urbanos, o Breaking vem transformando as quadras esportivas em grandes pistas de dança. Fomentando o esporte, a dança marca seu lugar nos Jogos Universitários Brasileiros (JUB’S). A modalidade, que também é uma cultura e um estilo de vida, é a primeira dança esportiva a integrar a competição.

O Bboy Ailton Esquerdo é o primeiro amazonense a representar o Breaking no JUB’S, que está ocorrendo em Joinville – SC. Para o atleta, além de ser uma grande responsabilidade levar o nome do Estado, é uma experiência gigantesca e significativa.

“É muito importante o Amazonas ter um representante na modalidade, isso demonstra que o Breaking e a cultura Hip-Hop existe e é fomentado e desenvolvido na região Norte do país, principalmente no JUB’S, pois traz essa visibilidade e oportunidade de estabelecer conexões e conversas com pessoas mais experientes e que entendem os critérios, o sistema de pontuação e o formato olímpico de um Breaking Sport”, aponta Ailton, ressaltando a estreia do movimento nos Jogos Olímpicos de 2024.