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Com aval do governo federal, medicamentos ficam quase 11% mais caros a partir de sexta-feira (1)

Inflação e custos de produção incidem no cálculo do CMED no momento do reajuste nos preços dos medicamentos.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O preço dos medicamentos sofrerá um reajuste de 10,89% a partir desta sexta-feira, 01 de abril. O aumento foi autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que define o preço máximo ao consumidor em cada estado da federação. O órgão é vinculado ao governo federal, sendo composto por integrantes dos ministérios da Saúde, Economia, Justiça, Casa Civil e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O cálculo do reajuste leva em conta a variação da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ganhos de produtividade das fabricantes e variação dos custos nos insumos para produção de medicamentos. Segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), o reajuste veio dentro do esperado.

“Os medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos de preço da economia brasileira”, afirmou o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini.

O aumento deve afetar 13 mil medicamentos disponíveis no varejo brasileiro. Contudo, a CMED afirmou que o reajuste “não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços”.

“Medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, informou a câmara em nota.

*com informações de Extra

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