*Da Redação Dia a Dia Notícia
Nesta quarta-feira (22), o senador Eduardo Braga (MDB) assinou o requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar suspeitas de desvios no Ministério da Educação (MEC). Por meio de suas redes sociais, o parlamentar publicou que é necessário investigar a fundo os supostos escândalos.
Informo que assinei nesta quarta-feira o requerimento para abertura da #CPIdoMEC. É preciso investigar a fundo os supostos escândalos no Ministério da Educação, uma das pastas mais importantes do país.
— Sen. Eduardo Braga (@EduardoBraga_AM) June 22, 2022
Em uma publicação no Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do pedido, afirmou que falta apenas uma assinatura para que a solicitação seja protocolada. O pedido depende do apoio formal de 27 senadores e de uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
URGENTE! O Senador @EduardoBraga_AM acaba de assinar o requerimento de abertura da #CPIdoMEC. Agora falta apenas UMA assinatura para que a CPI seja aberta!
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) June 22, 2022
Randolfe Rodrigues divulgou também uma lista com os senadores que já assinaram. Após a prisão de Milton Ribeiro, ex-ministro do MEC, em operação feita pela Polícia Federal nesta quarta-feira, a ideia da CPI voltou a ganhar força no Senado.
Lembrando aqui os senadores que já assinaram a #CPIdoMEC e reforçamos: faltam apenas DUAS assinaturas! 👇🏻
1. Randolfe Rodrigues
2.@ @paulopaim
3. @senadorhumberto
4. @renancalheiros
5. @ContaratoSenado
6. @SenadorKajuru
7. @zenaidern
8. @senadorpaulor
9. @OmarAzizSenador— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) June 22, 2022
Prisão
Nesta quarta-feira (22), a Polícia Federal prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, alvo de investigações por corrupção na liberação de verbas do ministério a partir de um esquema de tráfico de influência envolvendo pastores evangélicos.
As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, após declínio de competência à primeira instância. A investigação corre sob sigilo. O mandato contra Ribeiro é de prisão preventiva.
Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, apontados como lobistas que atuavam no MEC. Santos e Moura também foram presos.