O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, oferece ao público um Circuito Cultural envolvendo espaços como o Teatro Amazonas, o Palacete Provincial, e os centros culturais Palácio da Justiça e Palácio Rio Negro, no Centro de Manaus; e o Centro Cultural Povos da Amazônia, no Distrito Industrial. Todos estão abertos para visitação turística das 9h às 15h, com agendamento on-line.
Para agendar uma visita, basta escolher o espaço e o horário, e informar um número de telefone e o CPF. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, destaca que as visitas são gratuitas, no entanto, devem ser agendadas por meio do Portal da Cultura (cultura.am.gov.br) e do aplicativo Cultura.AM.
“Todos os equipamentos recebem grupos de até dez pessoas por visita. Adotamos procedimentos que atendem às recomendações dos órgãos sanitários e de saúde para que o público se sinta seguro ao retomar as atividades neste momento”, afirma o secretário. “Os espaços passaram pelos processos necessários para evitar o risco de contaminação, como sanitização; receberam totens de álcool em gel que são acionados por pedal, medição de temperatura e as equipes foram treinadas para o atendimento nessa nova fase. A máscara é obrigatória, e os visitantes deverão manter o distanciamento de 1,5 metro”.
Roteiros
As mudanças também ocorreram nos roteiros de visitação. No Teatro Amazonas, cada etapa tem entre três e cinco minutos, com exceção do Salão de Espetáculos, com o tempo previsto de nove minutos. Entre os destaques estão o Hall, Salão de Espetáculos, Saleta de Arquitetura e órgão eletrônico, maquete de lego do Teatro Amazonas, Salão Nobre e varanda frontal, sala de exposição e camarim de época.
O patrimônio histórico também apresenta sinalização e material gráfico com informações sobre como se prevenir do contágio por Covid-19. Também é proibido o contato físico com qualquer elemento do espaço, tais como colunas, paredes, vitrines expositoras, esculturas, pinturas, demarcadores, portas e maçanetas. Com exceção das poltronas da plateia e dos corrimãos das escadas, que são higienizados constantemente.
No Centro Cultural Palácio da Justiça, a entrada para os grupos é pela avenida Eduardo Ribeiro (porta principal), e a saída, pela rua 10 de Julho. O roteiro inclui o hall inferior e superior, gabinete de leitura, sala do desembargador, sala das becas, galeria dos ex-presidentes, gabinete do presidente, Museu do Crime, tribunal pleno, corredor do júri, entre outras salas.
No Palacete Provincial, a entrada dos visitantes é pela praça Heliodoro Balbi, e a saída, pela rua José Paranaguá. O roteiro começa pelo andar superior, no Museu de Numismática, seguindo pelos museus Tiradentes e de Arqueologia. No andar inferior, a visita segue pela Pinacoteca do Estado e finaliza pelo Museu da Imagem e do Som do Amazonas (Misam). O tempo de permanência em cada etapa é de cinco minutos.
O Centro Cultural Palácio Rio Negro, construído em estilo eclético, em 1903, para ser residência particular de um abastado comerciante da borracha, o alemão Karl Waldemar Scholz, é um dos prédios mais emblemáticos desse período, que marcou a economia do estado.
No local, que funcionou como sede do Governo e, em 3 de outubro de 1980, foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Amazonas, o público pode conferir a beleza arquitetônica e relevância histórica.
O Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA) é um espaço que visa valorizar, difundir e disseminar as informações geradas e produzidas sobre os países da Amazônia Continental, formada por Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e a Guiana Francesa.
O complexo disponibiliza acesso à pesquisa, por meio dos acervos localizados no Memorial e Biblioteca Mário Ypiranga Monteiro, Biblioteca Arthur Reis, no Núcleo de Documentação Samuel Benchimol e na Biblioteca Infantil Emídio Vaz D’Oliveira.
Também faz parte das instalações do CCPA o Museu do Homem do Norte, com um acervo de 4.116 peças, no qual se destaca a Coleção Noel Nutels, médico sanitarista que se dedicou ao trabalho junto aos povos indígenas no Parque do Xingu. Também estão no museu acervos da Fundação Nacional do Índio (Funai), destacando-se máscaras indígenas para rituais, adornos, canoas, esteiras, fragmentos arqueológicos e cerâmicas com peças e artefatos variados.