*Da Redação Dia a Dia Notícia
A China aprovou a primeira vacina contra Covid-19 com a tecnologia mRNA, utilizada também nos imunizantes produzidos pelas farmacêuticas Pfizer e Moderna. Após o fim do lockdown no país asiático, os reguladores deram autorização para a produção de uma nova vacina, a qual será utilizada para cacos de emergência.
Estudos têm demonstrado que as vacinas chinesas têm tido uma eficácia muito menor do que as utilizadas no Ocidente. A CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem perdas de eficácia significativas em pessoas mais velhas, ao contrário dos imunizantes da Pfizer, Moderna e AstraZeneca.
Inicialmente, a China não utilizou o protótipo ocidental, mas agora busca a tecnologia para prevenir casos graves da doença e mais mortes na população.
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Nos anos de pandemia, o governo de Xi Jinping utilizou lockdowns severos em uma política denominada “Covid Zero”. Os bloqueios terminaram após protestos violentos, o que fez o número de casos de Covid-19 aumentar de forma exponencial. As vacinas CoronaVac e Sinopharm, que utilizam o vírus inativado, não tem sido eficazes contra as novas cepas.
A tecnologia mRNA será utilizada pela primeira vez para coibir as mutações do vírus. O mensageiro RNA entra no corpo e produz temporariamente a proteína Spike. Quando ela entra em contato com o vírus, o sistema imunológico o reconhece como um parasita e começa a criar anticorpos.
O laboratório responsável pela produção das vacinas afirmou que os primeiros testes têm sido promissores quando usadas como reforço. Os efeitos adversos foram muito menores em idosos, em comparação com os adultos. Autoridades chinesas afirmam que esta seria uma “vitória decisiva” contra a Covid-19.