O Chile prorrogou hoje um estado de catástrofe que permite o controle da circulação de pessoas por meio de toques de recolher e lockdowns, conta o UOL Notícias.
“O vírus ainda está conosco, e portanto continua a representar uma ameaça séria à saúde e à vida”, disse o presidente chileno, Sebastián Piñera, ao anunciar a medida.
A nação latino-americana praticamente dominou o surto surgido em março, já que relata uma média de 1.400 infecções diárias novas —no pico de julho elas chegaram a 6 mil.
Os lockdowns foram descartados em muitas partes do país, inclusive na capital Santiago, as fronteiras foram reabertas a estrangeiros e as pessoas começaram a voltar a escritórios e salas de aula.
Mas na quarta-feira, como o vírus ainda assola as cidades do sul chileno e os números aumentam na capital e em outras partes, as autoridades alertaram para uma possível segunda onda em janeiro, antes da chegada de qualquer vacina —o que, na pior hipótese, poderia resultar em 9.500 casos novos por dia.
“Achamos que esta é a realidade e aconteceu em outros países, e com muito mais força do que a primeira onda”, disse o ministro da Saúde, Enrique Paris.