*Da Redação Dia a Dia Notícia
O ex-vereador Chico Preto (Avante) afirmou a seus seguidores nas redes sociais nessa segunda-feira (08/08) que entrará na Justiça Eleitoral pedindo uma candidatura avulsa ao Senado Federal. Seu partido está na coligação do governador Wilson Lima (União), que tem como candidato oficial ao Senado o coronel Alfredo Menezes (PL).
Chico Preto afirmou que a candidatura avulsa tem respaldo legal. O político deu como exemplo a chapa do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), que possui a deputada federal Flávia Arruda (PL) como candidata oficial ao Senado, mas também conta com a candidatura da ex-ministra Damares Alves (Republicanos) ao mesmo cargo.
“Arregar não é uma opção para mim. Ainda que o Avante tenha firmado uma coligação e escolhido estrategicamente o cargo de vice-governador, o partido em nenhum momento tirou a minha oportunidade de juridicamente buscar junto ao TSE uma candidatura avulsa. E é isso que já estou fazendo”, afirmou Chico.
O ex-vereador criticou Alfredo Menezes, a quem aponta como responsável pela articulação para barrar sua candidatura.
“Ele tem esse direito”
Quando perguntado sobre o assunto nesta terça-feira, o prefeito de Manaus David Almeida (Avante) afirmou que Chico Preto tem direito a tentar lançar sua candidatura e desejou êxito ao ex-vereador.
“É um direito dele, porém a gente já entregou a ata no sábado e na ata não constava uma candidatura para Senado, mas ele tem esse direito, ele vai tentar entrar de forma individual. Essa é a indicação dele. Espero que ele tenha êxito, porém não foi essa a deliberação em convenção feita pelo partido”, afirmou David ao portal O Poder.
O Tribunal Superior Eleitoral permite as candidaturas avulsas ao Senado em uma mesma coligação. O único veto da corte foi às coligações cruzadas, ou seja, uma coligação pode lançar mais de um candidato ao Senado Federal, mas estes não podem firmar alianças com coligações paralelas.
Em um exemplo prático, Chico Preto e Coronel Menezes podem ser candidatos na mesma coligação partidária de Wilson Lima, mas não podem firmar alianças com coligações rivais como as de Eduardo Braga (MDB) ou Amazonino Mendes (Cidadania).
