Manaus, segunda-feira 16 de junho de 2025
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Celebridades e internautas se posicionam contra novo manual sobre aborto no Brasil

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

*Victória Cavalcante – Dia a Dia Notícia

Na tarde desta segunda-feira (27), internautas e celebridades como as atrizes Dira Paes e Camila Pitanga se posicionaram contra o novo manual sobre aborto do Ministério da Saúde, que prevê que pessoas que sofreram violência sexual e fizeram um aborto legal sejam investigadas criminalmente no Brasil.

Nesta terça-feira (28), haverá uma audiência pública para discutir o novo manual e nas redes sociais, homens e mulheres começaram a subir a hashtag  #CuidemDeNossasMeninas e as atrizes Dira Paes e Camila Pitanga estão incentivando seus seguidores a entrarem no canal do Ministério da Saúde e se manifestem contra a decisão. A campanha está disponível por meio do link:  https://cuidemdenossasmeninas.mapadoacolhimento.org.br/#block-39779

“A Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde, vai receber sugestões sobre o manual por email antes da audiência. Precisamos lotar a caixa de email deles com um só coro: queremos a revogação do novo manual sobre aborto! Quanto mais pessoas somarem, mais força teremos para impedir que histórias de revitimização aconteçam às mulheres que têm direito ao aborto legal no Brasil. Para que o que aconteceu em Santa Catarina não se repita, pressione agora pela revogação do manual anti-direitos das meninas, mulheres e pessoas que gestam!”, diz o site.
Segundo a Folha de S. Paulo, entidades como a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), o Cebes (Centro Brasileiro de Estudos da Saúde), o Anis (Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero) e as sociedades de medicina e de enfermagem de família e comunidade, publicaram nota conjunta de repúdio ao guia.
As redes médicas que assinam a nota de repúdio apontam ao menos 14 distorções no novo documento do ministério, entre elas, afirmar que “não existe aborto legal” e considerar “todo aborto é um crime, mas quando comprovadas as situações de excludente de ilicitude após investigação policial, ele deixa de ser punido” (…).

“O que o Ministério da Saúde quer dizer com isso? Que todos os abortos legais serão investigados pela polícia? Quem será investigado no caso de um aborto terapêutico? [para salvar a vida ou a saúde de uma mulher grávida] O médico? A mulher? E nos casos de gravidez decorrente de estupro?”, questionam as entidades.

 

 

 

 

 

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