*Victória Cavalcante – Dia a Dia Notícia
Na tarde desta segunda-feira (27), internautas e celebridades como as atrizes Dira Paes e Camila Pitanga se posicionaram contra o novo manual sobre aborto do Ministério da Saúde, que prevê que pessoas que sofreram violência sexual e fizeram um aborto legal sejam investigadas criminalmente no Brasil.
Nesta terça-feira (28), haverá uma audiência pública para discutir o novo manual e nas redes sociais, homens e mulheres começaram a subir a hashtag #CuidemDeNossasMeninas e as atrizes Dira Paes e Camila Pitanga estão incentivando seus seguidores a entrarem no canal do Ministério da Saúde e se manifestem contra a decisão. A campanha está disponível por meio do link: https://cuidemdenossasmeninas.mapadoacolhimento.org.br/#block-39779
“O que o Ministério da Saúde quer dizer com isso? Que todos os abortos legais serão investigados pela polícia? Quem será investigado no caso de um aborto terapêutico? [para salvar a vida ou a saúde de uma mulher grávida] O médico? A mulher? E nos casos de gravidez decorrente de estupro?”, questionam as entidades.
🚨 URGENTE: amanhã de manhã vai rolar uma audiência pública para discutir o novo manual do aborto do Ministério da Saúde, que prevê que pessoas que sofreram violência sexual e fizeram um aborto legal sejam investigadas pela polícia.
— Dira Paes (@DiraPaes) June 27, 2022
— Helena ✠ (@Helena_Oliv) June 27, 2022
A bancada evangelica e o conservadorismo na politica PRECISA ACABAR
Olha a palhaçada que o pais virou pela mao desse pessoal
A historia e ciclica, a gnt ta se colocando de volta a idade media— Mimia (@powpowthinks2) June 27, 2022
Eu tenho 5 filhas mulheres e fico temerosa pelo futuro delas,até quando somos vítimas somos vistas com desconfiança e querem nós investigar,parece que é errado ser mulher.
— fala mesmo Marcele 🚩🚩🚩 (@MarcelleBolive1) June 27, 2022
meu deus, que absurdo! nem parece que realmente estamos em 2022, cada vez retrocedendo mais e mais
— ؘ (@patwniston) June 27, 2022
🚫 Não podemos permitir que casos como o da menina de SC se repitam. Pessoas que engravidaram em decorrência de estupro, que gestam fetos anencéfalos ou que correm risco de morrer caso levem adiante a gestação precisam acessar o serviço de abortamento de forma segura e humanizada
— Camila Pitanga (@CamilaPitanga) June 27, 2022