Pesquisadores do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), acompanhados do gestor do Centro, Fábio Calderaro, visitaram nesta quinta-feira (01), o Laboratório de Inspeção de Alimentos e Bromatologia (Liab) do 12º Batalhão de Suprimento do Exército Brasileiro, com o objetivo de conhecer os processos do local para a obtenção da certificação ISO 9001 e levar a experiência do Exército para o CBA.
Calderaro explicou que dentro da reestruturação pela qual o CBA vem passando para se tornar um instituto de referência na região, um dos objetivos é acreditar alguns dos laboratórios para análises físico-químicas, microbiológicas e bromatológicas com o objetivo de analisar insumos e produtos do Amazonas e da região Amazônica, ganhando competitividade, uma vez que o estado acaba por enviar produtos para análises em outros estados em razão da lacuna existente na acreditação.
A equipe do CBA foi recebida pelo chefe do Liab, Major Alexandre Azevedo, e a adjunto, Tenente Christiane Nunes, que apresentaram a infraestrutura do laboratório, responsável por analisar todos os alimentos que são comprados em grandes quantidades para abastecer as unidades do Exército na Amazônia Ocidental, tais como carne, leite, arroz, feijão e farinha. “Recebemos os produtos, analisamos, armazenamos e distribuímos”, explicou o chefe.
O Liab recebeu a renovação da certificação ISO 9001 no ano passado e os oficiais responderam todas as dúvidas dos pesquisadores sobre as etapas necessárias para o processo de acreditação.
“Temos todos os parâmetros que a ISO pede, desde a calibração de equipamentos e toda a normatização dos exames e análises no escopo de microbiologia, físico-química e cromatológica”, explicou Azevedo. De acordo com ele, além dos processos da ISO, o material passa também por um protocolo interno do Exército Brasileiro.
O Comandante do 12º Batalhão de Suprimento, Tenente-Coronel Erick Betat, fez o encerramento da visita, colocando a equipe do Liab à disposição para auxiliar o CBA no processo de acreditação dos laboratórios. Da mesma forma, Calderaro colocou o CBA à disposição do Liab para parcerias, como, por exemplo, a inserção de insumos amazônicos na alimentação que vai liofilizada para os quarteis.