*Da Redação Dia a Dia Notícia
O ator manauara Adanilo participou do programa ‘É de Casa’, da TV Globo, exibido no sábado (4), e acendeu uma grande discussão nas redes sociais, entre amazonenses e paraenses, ao ensinar a receita de uma tapioca caboquinha, prato típico do Amazonas, que conta com banana-da-terra, queijo coalho, tucumã e castanha-da-amazônia, como ele mencionou. A ex-BBB Alane se manifestou nas redes sociais para defender o nome do fruto, conhecido, especialmente em seu estado. “Amo castanha do PARÁ”, publicou.
A situação causou uma grande discussão nas redes sociais, neste domingo (5), entre amazonenses e paraenses, sobre a nomenclatura do fruto.
“É ‘castanha-do-Pará’. Estou falando o óbvio, porque às vezes o óbvio precisa ser dito. Não é ‘castanha-do-Brasil’, não é ‘castanha-da-Amazônia’, é muito simples: P-A-RÁ”, publicou Alane.
De acordo com o Untamed Amazon, o nome ‘castanha-do-Pará’ surgiu no Brasil para identificar a castanha, há cerca de 50 anos, pois o Estado do Pará foi o primeiro a exportar a castanha para outros Estados brasileiros. Por lá, toda a castanha descia de Manaus, do Acre e ia até Belém e a partir de Belém ia para o restante do país.
Quando passou a ser exportada do país, recebeu o nome de castanha-do-Brasil, para identificar o país de origem para o exterior. Com o passar dos anos, Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá se tornaram referências na produção.
Nas redes sociais, diversos internautas discutaram sobre a forma como chamar o fruto, defendendo as diversas nomenclaturas. “Castanha-do-pará, da Amazônia, do Brasil, é tudo nosso”, defendeu uma internauta.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica (IBGE), o Amazonas liderou a produção de castanha-do-Brasil em 2023. O estado registrou 11.291 toneladas, consolidando-se como o maior produtor do país.
Acre e Pará são o segundo e terceiro lugares com 9.473 e 9.390 toneladas, respectivamente. Os três estados formam o núcleo principal produção do fruto, sendo responsáveis por 80% da produção nacional.