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Casos de malária caem 5,8% no 1º bimestre de 2022 no Amazonas

Foto: Jim Gathany/CDC/Reuters

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

No Amazonas, em 2022, foram registrados 7.424 casos notificados de malária, onde em janeiro foram 3.937 casos e em fevereiro 3.487. O dado representa uma redução de 5,8% em comparação com o primeiro bimestre de 2021, quando foram registrados 6.990 casos de malária, sendo 3.598 em janeiro e 3.392 em fevereiro de 2021. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).

Ao todo, no ano de 2021 foram registrados 57.194 casos da doença. O ano de 2021 já havia apresentado uma queda de 2,91% em comparação ao ano de 2020, onde foram registrados 58.907 casos no estado. No ano de 2021, o pico de casos registrados de malária ocorreram entre os meses de julho a outubro, considerado o período sazonal para a doença e que coincide com a vazante de rios no estado do Amazonas.

Os municípios que mais apresentaram casos da doença em 2021 foram Barcelos (9.144), São Gabriel da Cachoeira (9.010), Manaus (4.459), Tefé (3.360), Tapauá (2.721), Santa Isabel do Rio Negro (2.572), Carauari (2.247), Coari (1.974), Canutama (1.939) e Lábrea (1.915).

Sintomas

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários Plasmodium que são transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Não é uma doença contagiosa, uma pessoa com malária não é capaz de transmitir a doença diretamente para outras pessoas. Os sintomas da doença são febre alta, suor e calafrios, dor de cabeça forte, náuseas e vômitos, dores musculares pelo corpo todo, fraqueza e cansaço constante, além de peles e olhos amarelados.

Ao apresentar os sintomas, é necessário procurar uma unidade de saúde ou laboratório de referência para atendimento de casos suspeitos de malária. No Amazonas, as ações de diagnóstico da doença são coordenadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM).

Ações

Para detectar criadouros de vetor da malária, o mosquito Anopheles, a FVS-RCP, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), realiza, semanalmente, captura de larvas e adultos do mosquito. No primeiro trimestre deste ano, já foram realizadas 16 atividades de campo com coletas entomológicas.

Foto: Jaqueline Vieira/FVS-RCP

As atividades de rotina são realizadas pela Subgerência de Entomologia do Departamento de Vigilância Ambiental e Controle de Doenças da FVS-RCP (DVA/FVS-RCP) em áreas rurais e florestais ao redor de Manaus. As capturas das larvas são realizadas com coleta de água, por meio de conchas coletoras.

Nas coletas entomológicas, os agentes de endemias identificam os pontos com criadouros que são alvo de atividade de pesquisa em Vigilância Ambiental.

As larvas e adultos coletados são utilizadas como material biológico para criação em laboratório, exposição em atividades de educação em saúde, como as que ocorrem em escolas e empresas; capacitação e provas biológicas de larvicidas e avaliação de mosquiteiros impregnados com inseticidas e para controle da malária.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca que as ações de captura de larvas fornecem subsídios necessários à implantação de medidas de promoção e proteção à saúde das populações expostas ao mosquito Anopheles.

“As visitas técnicas a locais com detecção de focos do vetor da malária possibilitam que os estudos de entomologia sejam continuados para que sejam desenvolvidas estratégias para contenção da transmissão da doença a partir da identificação de áreas de riscos com circulação do vetor”, afirma Tatyana.

Segundo o subgerente de Entomologia da FVS-RCP, Ronildo Alencar, as atividades ocorrem rotineiramente e também visam observar as potencialidades do vetor diante de ações de controle.

 

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