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Casos de dengue crescem 630% em um ano no estado de Rondônia

*Da Redação Dia a Dia Notícia

O número de casos confirmados de dengue cresceu 630% em Rondônia entre os anos de 2021 e 2022. A informação foi confirmada pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa). Segundo o órgão, até 27 de outubro deste ano, 10.381 casos foram confirmados. No ano passado, o estado confirmou 1.422 casos no mesmo período.

Dados do Ministério da Saúde apontam que no Brasil, entre janeiro e outubro deste ano, são mais de 1,3 milhão de casos prováveis de dengue, um aumento de 182% em relação à 2021. A maior taxa de incidência é da região Centro-Oeste, seguida pela Sul, Sudeste, Nordeste e Norte, respectivamente.

O alerta acontece na semana do Dia Nacional de Combate à Dengue, celebrado sempre no penúltimo sábado de novembro (neste ano, 19/11), e que busca conscientizar a população sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses, com a Chikungunya e a Zika.

O médico Juan Carlos Boado, diretor técnico do Hospital Bom Pastor, da rede Pró-Saúde, destaca que “a data coincide com período próximo ao início do verão brasileiro, onde há aumento na incidência de chuvas, que colaboram para a proliferação do mosquito e, consequentemente, da doença”.

“Em Rondônia, o período de chuvas se concentra entre os meses de outubro e abril. É preciso adotar os cuidados preventivos desde já, para evitar que o número de casos volte a subir”, complementa.

Prevenção

A dengue é uma doença febril aguda causada por vírus transmitidos pela picada do mosquito aedes aegypti, que se reproduz usando a água parada. Para que mosquito possa se proliferar, as fêmeas precisam de um ambiente quente e úmido.

Assim, a principal forma de prevenção da doença é combater o aedes.

 “Para isso, evite o acúmulo de água em objetos como vasilhas, pratos de plantas, pneus, garrafas, calhas, caixas d’água e cisternas. Uma tampinha de garrafa já é suficiente para a proliferação do mosquito”, alerta Juan.

Por isso, é importante verificar semanalmente a casa e as áreas externas, para retirar qualquer objeto que possa acumular água. “É possível adotar ainda cuidados adicionais com a família, como o uso de relentes, roupas que cubram a maior parte do corpo e uso de telas em janelas e portas”, orienta o profissional.

Atenção aos sintomas

Existem quatro tipos de dengue e três classificações de sua evolução. A progressão da doença é benigna em sua forma clássica, e grave quando há quadros de hemorragia e choque. “Os casos de choque são caracterizados pela insuficiência cardiocirculatória, que impede a circulação do sangue acumulando o fluido nas extremidades do corpo, pulmão ou outros tecidos”, ressalta o médico.

Nos casos de dengue hemorrágica, a evolução do quadro é rápida, podendo apresentar sinais de choque. Após a febre, surgem os sinais de alerta como hemorragia, manchas vermelhas na pele, vômitos persistentes, sangramentos (pelo nariz, boca e gengivas) e dificuldade respiratória.

Os principais sintomas são:

  • Febre alta com início súbito (39° a 40°);
  • Agitação;
  • Dor atrás dos olhos ;
  • Forte dor de cabeça;
  • Perda do paladar e apetite;
  • Cansaço extremo;
  • Náuseas e vômitos persistentes;
  • Dor nos ossos e articulações;
  • Dor abdominal.

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