*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Um réu, uma vítima e duas testemunhas faltaram à audiência de instrução e julgamento do assassinato do jovem indígena Melquisedeque Santos do Vale, de 20 anos, nessa segunda-feira (3), no Fórum Ministro Henoch Reis, em Manaus.
Com isso, a reunião foi adiada para o dia 27 de outubro. Anteriormente, no dia agendado, somente duas testemunhas e um acusado compareceram. Os faltosos, que entre eles estão uma segunda vítima, e o réu Davi Souza da Silva, atrasaram o processo de Justiça.
Sobre o crime
“Melqui”, como era conhecido, morreu no dia 16 de dezembro de 2021 em um ônibus da linha 444, em Manaus. Os suspeitos Janderson Cabral Cidade, de 20 anos, Lucas Lima, de 34 anos, e Davi Souza da Silva, de 23 anos, entraram para roubar os passageiros. Na ocasião, Janderson disparou na cabeça de Mélqui.
A denúncia encaminhada para o Ministério Público diz que, após Janderson disparar contra Mélqui, o trio exigiu que o motorista do ônibus parasse o veículo para realizar a fuga. De acordo com a promotora de Justiça Leda Mara Albuquerque, outro comparsa, fora do transporte público, participou do crime e também fugiu.
“Comparsa que conduzia o automóvel destinado ao auxílio e fuga dos denunciados também evadiu-se”, disse Mara.
Lucas foi preso pela polícia em março no bairro Cachoeirinha, na zona Sul de Manaus, e apontou Janderson como autor do disparo contra Mélqui. Após isso, os agentes localizaram e prenderam Janderson no bairro Monte das Oliveiras, na zona Norte de Manaus.