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Caso Henry: novo laudo aponta que lesões no rosto do menino foram provocadas por ‘unhadas’

Novo laudo sobre o caso do menino Henry Borel, de 4 anos, apresentado pelo Instituto Médico Legal na quarta-feira (21), mostram que a vítima sofreu lesões provocadas por unhas, e que sua morte não foi um acidente doméstico. O padrastro, Dr. Jairinho, e a mãe do menino, Monique Medeiros, seguem presos.

As informações foram veiculadas na TV Globo. As novas conclusões trazem detalhes do laudo anterior, que apontava 23 lesões, mas não dizia que as marcas no nariz e próximas ao olho eram compatíveis com “escoriações causadas por unha”. Os peritos não indicam como essas lesões podem ter sido causadas.

Relembre o caso

Henry Borel Medeiros, de 4 anos, chegou morto a um hospital particular do Rio de Janeiro no último dia 8 de março. O laudo da necropsia apontou que Henry foi vítima de uma hemorragia interna e laceração hepática, além de lesões como equimoses, hematomas, edemas e contusões pelo corpo.

O caso segue sob investigação da polícia. Os agentes já colheram o depoimento da mãe, pai e padrasto do menino, além de mais de 14 testemunhas, que incluem funcionários e vizinhos da criança.

No depoimento de Monique Medeiros, mãe do garoto, e Jairzinho, ambos confirmaram que após, segundo eles, o menino apresentar uma queda de temperatura e dificuldade para respirar, o levaram para o hospital. No entanto, as três médicas pediátricas que atenderam Henry no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, disseram que a criança, de 4 anos, já chegou morta ao centro médico.

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