A direção do presídio Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio, foi trocada após denúncias de privilégios concedidos a Monique e Dr. Jairinho, investigados pela morte de Henry Borel, durante a permanência do casal na unidade, porta de entrada para o sistema prisional fluminense.
A Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) informou, em nota, que a direção do presídio pediu para ser substituída após discordar das denúncias. A pasta afirmou que todas as imagens da unidade foram enviadas ao MP, segundo o R7.
Segundo informações da Record TV, o secretário Municipal de Administração Penitenciária, Raphael Montenegro, afirmou que o diretor pediu exoneração do cargo e levou toda sua equipe ao tomar conhecimento da suspeita.
De acordo com a denúncia, Monique e Jairinho tiveram acesso a telefones celulares e teriam se alimentado com comida diferenciada de outros detentos, a mesma fornecida para a direção do presídio.
A mãe e o padrasto de Henry deram entrada na unidade no dia 8 de março, quando foram presos temporariamente por atrapalharem as investigações da morte de Henry, pela qual são considerados os principais suspeitos.